Um ser à procura de sua humanidade. Seja bem vindo, e fique à vontade para comentar!!!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Adizes, Kant e eu (O Tempo Passa...)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Auto estima e egoismo
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Um homem de ação
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Nova língua
Pois de uns dias pra cá, mudou. O blogger passou a apresentar palavras, sem significado, mas legíveis, podendo ser até o núcleo de uma nova língua. Basta, apenas, associarmos um significado a elas e darmos algumas regras gramaticais básicas.
Senão, vejam:
spansheb
nivul
mishness
cheasca
dinthent
ingroph
conym
Soam ou não como uma língua factível? "Vou pegar o meu spansheb e acertar o nivul, porque foi a maior mishness na última vez que tentei apanhar cheasca. Eu dinthent mais de uma vez, mas só consegui ingroph. Que conym!!!"
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Observações de um turista distraído
Descemos na sexta-feira, à tarde, e tivemos que atravessar a capital - um trânsito infernal - por mais de uma hora. Na estrada, cheia de carros, o clima se transforma e desce uma neblina branca, acompanhada de chuva fina. Pensamos: "isto é só na serra - típico. Lá em baixo, na praia, o tempo é outro." Ledo engano. Quando chegamos no Guarujá - depois de quatro horas de viagem - o clima piorava a olhos vistos. Além da chuva fina, um vento açoitava quem quer que se aventurasse a sair, e eram poucos. "Vento tão forte", pensamos tolamente, "vai levar a chuva embora". E, realmente, levou. Três dias depois. Acordamos na manhã de último dia com o sol entrando pelas frestas da janela, onde antes entrava vento e frio. Cheguamos até a dormir com coberta, em plena praia! Só deu tempo para um rápido passeio pelo calçadão, antes de colocar as malas no carro e subir a serra, no longo caminho de volta a Sorocaba. O passeio valeu como relaxamento; praia, ainda fica devendo!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Lógica... lógica???
Mas, passando pela D. Urtigão - no post Questão - me veio à mente uma frase que sempre me deixou aflito:
O queijo suiço tem buracos
Quanto mais queijo, mais buracos
Portanto, quanto mais queijo, menos queijo!!!
Será que tem alguma relação com seu outro post, sobre a Igreja aprisionada?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Sobre os Comentários
Portanto, na falta de um texto mais substancioso aqui, deem uma olhada nos comentários - é só clicar na palavra "Comentários" que aparece logo abaixo de cada postagem.
Ah! Antes que eu me esqueça: "Bete, acha algum erro neste, quero ver!"
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Homenagem aos Professores
Hoje é "Dia dos Professores" no Brasil. Nada mais justo do que homenagear quem exerce tão nobre tarefa. Neste país, além de nobre, é coisa de bobo, turrão ou abnegado. Ou os tres, sei lá.
Mas quero prestar homenagem a todos voces. Todos somos professores. Todos somos alunos. Professores e alunos ao mesmo tempo. Sempre, a vida inteira.
Alguns ensinam mal, outros são ruins de aprender. Mas todos passamos a vida ensinando e sendo ensinados.
Então, àqueles que me tem ensinado tanta coisa boa, meu muito obrigado, e espero ter aprendido um pouco que seja.
E que eu possa chegar ao fim da vida tem ensinado alguma coisa boa a alguém!
"...a lição sabemos de cor, só nos resta aprender!"
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Tudo pode ser diferente
"É, pensar que tudo podia ser diferente; por exemplo, se Adão e Eva fossem chineses, teriam comido a serpente, e não a maçã..."
A frase, "milloriana" e hilária, foi dita meu tio Luis, em bate papo familiar, contando o que ouvira certa vez, em uma palestra.
Realmente, tudo pode ser diferente!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Enganado!!!
Pela foto do por-de-sol tirada ontem, voces podem ver que eu tinha boas razões para pensar em tempo bom, sol e calor para hoje. Assim amanheceu o dia; às sete da manhã, quando acordei, o sol invadia a casa com vontade. Mas, pouco depois, o tempo virou, veio um vento gelado que trouxe nuvens negras. Resultado: não chove, mas o dia está cinzento e frio... Fui enganado!!!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Sorte... Azar...
Mas, lendo na Folha de São Paulo de ontem, a notícia sobre a investigação do brasileiro morto pela Scotland Yard em Londres há tempos atrás, sou levado a crer no azar...
Encruzilhada
de Woody Allen, retirado do blog da Mamanunes
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Até Quando?
Acrescente-se a isso os comentários gentilmente formulados pelos meus caros leitores - não deixem de lê-los! - nas últimas postagens, as recém findas eleições municipais, e temos um ótimo pano de fundo para este emocionado e sincero clamor do Dr. Dioclécio.
Por favor, leiam com atenção. Vale a pena!
Até quando o triunfo do desatino belicista sobre o pensamento civilizado; o primado da força bruta sobre o entendimento cordial; a hierarquia do embuste sobre a têmpera da verdade; o signo do arbítrio sobre a sagração da liberdade; o domínio do dinheiro sobre a essência da vida; a ditadura dos indicadores econômicos sobre a paz social?
Até quando a fé na violência a pairar sobre a crença na justiça; o preconceito odiento a prevalecer sobre a ética da tolerância; a ânsia de destruição a imperar sobre a paciência construtiva; o orgulho guerreiro a imperar sobre a simplicidade fraterna; a pretensão de superioridade a preponderar sobre a utopia de uma só nação planetária?
Até quando a devastação da Terra-mãe; o esgotamento das nascentes; a poluição dos mares; a degradação da atmosfera; o desequilíbrio ecológico; a extinção de espécies da fauna e flora; a esquizofrenia delirante das cidades; as epidemias da miséria rondando lares e continentes; os vírus assassinos dizimando populações marginais da sociedade; o aquecimento irresponsável do planeta?
Até quando a humilhação do trabalho escravo; o escândalo da prostituição de crianças e adolescentes; a exploração da mão-de-obra infantil; o sofrimento infamante dos meninos mutilados nas carvoarias; a incapacidade física aviltante na manufatura do sisal; a sobrevivência patética dos catadores de lixo; a multidão de famintos habitando o perigo da noite, desafiando a morte emboscada nos becos tenebrosos das madrugadas urbanas?
Até quando a horda alucinada de dependentes químicos, fantasmas errantes no sem-futuro do cotidiano sinistro; o massacre das etnias primeiras nos confins ignotos das reservas mal delimitadas e bem desprotegidas; os casebres pendurados nas ribanceiras, os barracos insalubres amontoados nas encostas, os guetos de deserdados amanhecidos nos refúgios das marquises acolhedoras; a aflição indizível do desemprego, coveiro de sonhos a desestruturar famílias e corroer gerações?
Até quando a carreira corrompida dos representantes do povo; a manipulação despudorada da opinião pública; a conspurcação consentida dos tribunais; a mídia serviçal dos mistificadores; a hipocrisia dos legisladores de conveniência; as políticas públicas como instrumento da dominação de uma classe sobre a outra; o deslumbramento com o luxo; a capitulação de ideais ante a perspectiva de vida fácil; os financiamentos imorais de campanhas, a venalidade partidária, o serviço público como valhacouto de carreiristas?
Até quando os corpos ensangüentados de crianças atingidas por bombas genocidas; o olhar de espanto, o semblante desesperado dos órfãos das guerras; o grito de pavor das viúvas ensandecidas à vista dos maridos tragados pelo fogo de tropas agressoras; o reinado da indústria bélica, essa usina de terror, fábrica de catástrofes e tragédias premeditadas?
Ate quando o sacrifício de inocentes para gáudio arrogante de armadas profissionais; as ocupações de territórios, as mulheres violadas pelo caminho, os idosos de andar trôpego abatidos impiedosamente em seus domicílios; os campo de refugiados para socorrer vítimas desnorteadas das hecatombes; os fanatismos de direita e de esquerda, os fundamentalistas religiosos ou econômicos; a história da humanidade como antologia de holocaustos?
Até quando a sinfonia macabra dos canhões, a cadência medonha das metralhadoras de última geração; a esteira esmagadora dos tanques blindados. pisando sobre terra invadida e triturando cadáveres de resistentes esquálidos, batizados de rebeldes em sua própria pátria; os bombardeios cirúrgicos que erram o alvo e matam sem anestesia; os aviões que despejam toneladas de explosivos sobre populações indefesas?
Até quando a impunidade dos chefes de Estado que fazem a guerra; dos governantes que mentem aos governados; dos líderes que distorcem informações e fraudam documentos para subjugar outros países, a pretexto de libertá-los; dos porta-vozes da beligerância estúpida que gera extermínios para evitar ameaças jamais comprovadas?
Até quando os impérios, as superpotências, o monopólio de armas nucleares nas mãos dos países que exigem o desarmamento dos outros; a discriminação de povos inteiros; a falácia da democracia ocidental; os organismos internacionais reféns de projetos de hegemonia?
Até quando os pobres e os ricos; a opulência e a miséria?
Até quando a supremacia da morte e a banalização da vida?
Até quando?
sábado, 4 de outubro de 2008
Tardia homenagem a Paul Newman
"Todos trazem felicidade a esta casa, uns quando chegam, outros, quando partem"
É fácil para mim afirmar que Paul Newman é responsável por muitos momentos grandiosos da minha vida, todos eles passados nos escuro de uma sala de projeção, com os olhos grudados na tela onde um ator espetacular me atingia em cheio...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Meios e Fins...
Hoje, o problema aprofundou-se.
Não se sabe mais o que é meio e o que é fim."
Infelizmente, perdi a informação sobre a autoria da frase...
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Sobre as eleições
O primeiro artigo, que dá nome ao livro, será transcrito na íntegra logo mais, visto que tem relação com postagens que fiz há pouco sobre o mesmo tema, abordado pelo cantor Gabriel, o Pensador.
Neste momento, creio ser mais relevante trazer exertos do texto intitulado "Democracia de Conveniência", para o qual peço a atenção do meu caro leitor e amigo.
Reflita com Dr. Dioclécio. Vale a pena!!!
"Democracia de Conveniência
Vem aí as eleições. Todo cuidado é pouco. A confusão de conceitos políticos é o prelúdio da decadência social. É imperceptível à maioria das pessoas, mas friamente planejada pelos donos do poder. Os governos valem-se da correria em que o cidadão se consome na luta diária para retirar-lhe direitos e impor-lhe deveres. Utilizam-se da propaganda oficial como estratégia de alienação. Desestimulam a leitura reflexiva. Penetram e dominam as consciências por meio de efeitos especiais. Subordinam irreverências. Estancam inovações. Estigmatizam o pensamento crítico. A sociedade torna-se uniforme, sem graça, sem viço, vítima de uma espécie de "macdonaldização" de valores embalados no mesmo pacote, de igual sabor e tempero. É a face democrática do totalitarismo dos dias atuais.
...
Os governos imaginam-se entes à parte [do povo] e agem como se o fossem. Fazem o que querem, mesmo sabendo que o único ente verdadeiro é a sociedade civil que os elege. Deveriam subordinar-se a quem os escolhe porque exercem função delegada. Não podem ter vida própria. São designados pelo povo para administrar, em seu favor, os bens e interesses coletivos, muito embora deles se apoderem como propriedade privada. Ignoram os direitos dos eleitores. São transitórios, mas revelam sempre a intenção de perpetuar-se.
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A concepção clássica de democracia não se aplica, por isso mesmo, aos governos brasileiros. Sejam militares ou civis. Aos primeiros, pela natureza autoritária de sua formação. Aos segundos, pela identificação com a elite dominante ou pela cooptação que os coloca a serviço dela. O resultado é o mesmo. O regime que vivemos é tudo, menos democrático.
...
Na falta de governos do povo, pelo povo, e para o povo, não cabe falar em democracia no País. O regime democrático supõe condições dignas de vida para todos. Não para poucos. Não basta estar obrigado a votar para ser cidadão. É preciso comer mais de duas mil calorias por dia, habitar, moradia espaçosa, salubre, segura. É preciso ter acesso à educação e saúde de qualidade, lazer, atividade cultural, trabalho digno [e remuneração idem], transporte coletivo decente, segurança. Nossa democracia é conceitualmente errada e politicamente incorreta. Exclui o povo. É regime de conveniência. Há que mudá-la."