quarta-feira, 23 de março de 2011

Quadrado mágico

Trancoso já não é mais aquele reduto hippie dos anos 60. Mas mantém um delicioso charme no que seria a "praça central da cidade". Rodeada de casinhas coloridas, é chamado simplesmente de Quadrado e é absolutamente encantadora. Uma imensa praça retangular, gramada, com muitas árvores em seu entorno, com a igrejinha branca dominando ao fundo, de onde se pode ver o mar, as praias e apreciar a lua nascer no horizonte.
É certo que o lugar ficou "chic"; as lojas são de "grife" e os restaurantes, "finos". Mas ainda é possível visitar a cidade sem gastar muito. A não ser a sola dos pés, ao andar pelas praias...






sexta-feira, 18 de março de 2011

Sem automóveis

Chega-se a Caraíva, vila ao sul de Porto Seguro, atravessando a barco um rio - de mesmo nome - manso, limpo, de águas escuras. A vila tem uma dúzia de ruelas de areia fofa, a parte comercial ao longo do rio, as pousadas, próximas à praia. Carros são proibidos, apenas carroças, puxadas por jumentos, transitam com os pedestres. Impossível não relaxar, deixar-se levar por um leve sentimento de preguiça - essa característica tão imputada aos baianos e tão mal compreendida pelos brasileiros do sul-sudeste, estes, sim, tão trabalhadores...
Afinal, a impressão que temos é que para viver em Caraíva é necessário apenas estar vivo. E é bom estar vivo em Caraíva!!!
 Chegando de barco...
 A praia... não dá uma preguiiiiiça???
 Uma rua em Caraíva
 A praia e os sempre presentes coqueiros
 O casal faz um auto-retrato com a vila ao fundo.
 A rua ao longo do rio tem o comercio: lojas e restaurantes...
...como esta pizzaria, com lindas lanternas!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aproveitando que não temos tsunamis...

...fui a praia com a Elaine, em nossas férias. Itaúnas, pequeno povoado na fronteira dos estados de Espírito Santo e Bahia, foi um lugar de destaque. A praia de Riacho Doce, com o mar e o rio a convidar a uma vida bucólica e preguiçosa, verdadeiro colírio para os olhos e alma.

sábado, 12 de março de 2011

Uma canção

Amiga minha passa por situação triste, de ruptura com alguém que ama. Sente-se só, depois de vários anos com esse companheiro, desiludida e desacreditando do amor.
Lembrei dessa canção, escrita para o musical americano Carousel, por Richard Rodgers (música) e Oscar Hammerstein II (letra) em 1945.
Ouvi, pela primeira vez, em gravação do coral da Igreja Presbiteriana de V. Mariana - São Paulo. Há inúmeras gravações desta canção, que se tornou, inclusive, um hino do time de futebol de Liverpool. Tem Judy Garland, Louis Armstrong, Elvis, J. Cash, os 3 Tenores, etc.
Enviei para a amiga esta versão que achei no YouTube e imediatamente pensei no sofrimento por que passam os japoneses.
Que lhes seja, igualmente, um consolo e uma esperança. Aí vai:

"Mesmo na tempestade podeis andar
Sem ter medo da escuridão.
Quando a chuva cessar
Haverá um céu
Onde as aves cantando, sem par...

Andai pelo vento, andai pela chuva
Pois logo vem o sol
Andai com Deus no vosso coração
E a sós não andareis!
A sós não andareis..."


 

quinta-feira, 10 de março de 2011

O verdadeiro milagre de Jesus

"Bem, agora posso propor qual foi o verdadeiro milagre de Jesus.
Não tem a ver com exercício de autoridade,
não tem a ver com exercício de poder sobre outras pessoas,
e não tem a ver com exercício de domínio.
Na verdade, o grande milagre de Jesus é uma negação a todas estas coisas."

Do blogue do  Eliel Vieira

quarta-feira, 9 de março de 2011

CHF e os excluídos

O tema "os excluídos" é frequente no país. A Igreja Católica já o fez tema da Campanha da Fraternidade e muito se fala sobre os excluídos, sempre se referindo àquela enorme parcela da população à qual é negado o acesso a habitação decente, trabalho bem remunerado, educação de qualidade, atendimento de saúde adequado.
Nesta minha recente viagem por um longo trecho do litoral brasileiro, fui testemunha de outra exclusão, igualmente cruel, que afeta um pequeno, mas importante grupo de cidadãos. A diferença é que a esse grupo não lhes é negado nada. O próprio grupo impõe-se uma auto-exclusão.
Refiro-me aos proprietários de imóveis litorâneos nos chamados "condomínios horizontais fechados - CHF".
Em alguns dos lugares mais lindos do mundo, como Trancoso, Búzios, Praia do Espelho, essas pessoas, das classes sociais "A" e "B", trancam-se em seus muros altos, com portarias vigilantes e sistemas de alarme, impedindo-se de conviver socialmente com o povo em geral, privando-se do contato com a alegria, simplicidade, sabedoria e energia do povo local. Nestes lugares, as pessoas são mais tranquilas, informais e conviver com elas é parte da experiência de visitar e conhecer locais tão lindos. Experiência auto-negada pelos "ricos", que ali vão, mas não se misturam, permanecendo em seus feudos aborrecidos, sem noção da vida vibrante e colorida que se desenrola fora dos muros, a paranóia das grandes metrópolis transplantada para porções do paraíso perdido ainda ao alcance de qualquer mortal.
Deu-me muita tristeza passar pelo lado externo destes muros altos e saber que do outro lado escondiam-se na riqueza pessoas que pensavam ser privilegiadas, pelo poder do dinheiro, mas são apenas uns pobres coitados...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Sobrevivi!!!

Foi um mês sem Internet!!! Pra ser sincero, acessei a Internet uma vez para fazer o download de uma conta a pagar. Neste dia, dei uma rápida olhada nos meus e-mails, mas não acessei os blogues, nem mesmo o do Brabo; nem entrei no Facebook, apesar dos vários avisos na minha caixa de entradas...
Não se tratou de um retiro espiritual, nem de uma pane tecnológica geral, nem de uma aposta besta com algum amigo ou falta de oportunidade. Eu simplesmente estava muito ocupado com outra coisa: estava em viagem de férias com minha esposa. Búzios, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, Vitória, Itaúnas, Cumuruxatiba, Caraíva, Trancoso e Arraial da Ajuda foram as nossas distrações neste mês de fevereiro.
E sou sincero: ocuparam todo nosso tempo, toda a nossa atenção, energia e emoção...
Mas, acabou!!!! E cá estou novamente, para alegria de uns poucos e mero desconhecimento de muitos.
Prometo postar algumas observações sobre os lugares - divinos - visitados. A seu tempo.