Joelmir Beting, jornalista e comentarista econômico, disse que o consumidor, por não ter como, não se defende da voracidade das empresas, vinga-se apenas.
Hoje, faço minha vingança contra uma empresinha metida a besta: a Kalunga, rede de lojas de material para escritórios.
Comprei uma caixa de envelopes, coisa de 4, 5 dólares. Ao chegar em cas, percebi que não eram do tamanho correto. Como a embalagem estava intacta, inviolada, levei-a de volta à loja nodia seguinte, para trocar. Lá, fui informado que a loja não fazia trocas por "arrependimento". Isto é, apenas produtos defeituosos poderiam ser trocados.
Fui até o escritório do Procon - serviço de proteção ao consumidor - e lá me deram a informação que realmente a Kalunga estava exercendo um direito: o de não fazer trocas de produtos que não tivessem apresentado defeito.
Interessante notar que muitas outras empresas, grandes redes de vários ramos do comércio, fazem trocas sem impor impecilhos; apenas tem o trabalho de fazer a nota fiscal de devolução, etc. Mas a Kalunga, a Kalunga não!!!! Eles não tem interesse em ver satisfeitos os seus clientes, não necessita deles.
Pois eu também não!!! Fui cliente da Kalunga por muitos anos, comprei desde simples envelopes até "no breaks". E já a indiquei para muita gente. Não mais. Além de não comprar mais da empresa, vou enviar este texto para todos os meus contatos no Brasil.
Fará diferença? Provavelmente, não. Ela tem tantos clientes, o que poderá causar a perda de 3, 4, meia dúzia... nada!
Mas esta é minha vingança. Não preciso dela!!!! Ela que se vire sem mim! A Kalunga que vá a...!!!