Minha Playlist do YouTube

Foi crescendo aos poucos, à medida que amigos me indicavam ou a ânsia de ouvir me fazia buscar aquela música realmente especial - pelo menos, para mim.

Nem todas estão no YouTube. Algumas fui achar no site de letras do Terra, algumas no radio da UOL, outras - as de Marco Masini - ouço na Bacia.

Nenhuma faz parte daquelas listas - lembram-se? - das 100+ nacionais e 100+ internacionais, mas poderiam muito bem constar.

Agora já somam 27, com tendência a crescer. Pretendo baixar algumas, para gravar em MP3, pois prefiro ouvir que assistir. Outras, será imprescindível manter no YouTube porque o visual é essencial - como a performance emocionante de Elis Regina e a apresentação magistral de Leonard Cohen em Hallelujah.

Caso queiram ouvir alguma, clique sobre o nome e a música se abrirá.

Eis a minha atual lista:

Perfect Day – com Lou Reed & Elvis Costello;

Adiós Nonino – de Astor Piazolla, com vários artistas: escolha!;

Il Giorno Piu Banale – com Marco Masini;

Everybody's Changing – de Keane;

Crying in the Rain – com James Taylor & Art Garfunkel;

Almost Blue – com Chet Baker & Elvis Costello;

De uns Tempos pra Cá – de Chico César;

BWV 1007, de J. S. Bach – com Li Jie;

Adia – com Sarah McLachlan;

Still the Same – com Bob Seger;

Everybody Knows – de Leonard Cohen;

Atrás da Porta – com Elis Regina;

Against the Wind – com Bob Seger;

Gli Altri Siamo Noi – com Marco Masini;

Old Man – com Lizz Wright;

Con un Arbre Nu – de Lluis LLach;

Somewhere Only We Know – de Keane;

Traduzir-se – com Adriana Calcanhoto;

Paciência – de Lenine;

I Drove All Night – de Roy Orbinson;

Samba Pa Ti – de Carlos Santana;

Hallelujah – de Leronard Cohen;

If It Be Your Will – de Leonard Cohen;

Oh! Melancolia – Silvio Rodriguez;

Quanto ao Tempo – com Ivete Sangalo e Carlinhos Brown;

Virginia Moon – Foo Fighters & Norah Jones;

Imitation of Life – R.E.M.

O que fazer no Natal?

Para quem não sabe - ou não tem - o que fazer nos próximos dias, sugiro visitar A Bacia - se ainda não o fez - e abrir seu coração para a extraordinária interpretação de Noite Feliz, em italiano, por um coro masculino divino em video do YouTube ao fim da postagem do dia 07 de dezembro - abaixo da letra em italiano e em português.
E aproveite para ler, sorver, banhar-se, refletir e emocionar-se com as palavras sinceras, puras, leves e delicadas do Brabo.
Passe lá. Vale a pena!!!

Quero seu voto

Depois de ouvir algumas interpretações da canção "If it be your will", fiquei com uma dúvida: Qual a que mais me emociona?

A versão de Leonard Cohen - gravada quando ele já atingira os 50 anos - é belíssima, por sua voz grave, o delicado "backing vocals", o arranjo solene, o tom intimista, como se um devoto fizesse uma oração;

Mas ouvi também a versão de Antony, cantor e compositor inglês, feita por ocasião de uma homenagem a Leonard. Sua voz aguda, seu tom de súplica, sua cadência lenta me deram a impressão de um gemido vindo do coração de um incrédulo desesperado. A primeira impressão é de que não é tão bonita quanto a de Leonard, mas aos poucos, esse lamento cativa.

Sejam meu juri, e me digam: Qual das versões lhes toca mais a alma?

(para ouvi-las clique sobre o nome do intérprete; para seguir a letra, veja o meu post anterior)

O que faz você feliz?

A bonita e delicada campanha institucional da rede de supermercados Pão de Açúcar, veiculada pela TV, traz a voz de Gilberto Gil perguntando "O que faz você feliz?". Depois de várias sugestões bucólicas, leves, românticas, supérfluas, o artista termina de forma profunda e pertinente.
Faço minha a pergunta final do comercial:

"O que faz você feliz...

faz alguém também feliz?"

Minha oração

If it be your will Se for a tua vontade
That I speak no more Que eu não fale mais
And my voice be still E minha voz se cale
As it was before Como foi um dia
I will speak no more Eu não direi mais nada
I shall abide until E me manterei assim até
I am spoken for Alguém falar por mim
If it be your will Se for a tua vontade

If it be your will Se for a tua vontade
That a voice be true Que uma voz seja verdadeira
From this broken hill Deste monte arrasado
I will sing to you Cantarei a ti
From this broken hill Deste monte arrasado
All your praises they shall ring Todos os teus louvores soarão
If it be your will Se for a tua vontade
To let me sing Deixar-me cantar

If it be your will Se for a tua vontade
If there is a choice Se há uma escolha
Let the rivers fill Encham-se os rios
Let the hills rejoice Alegrem-se as montanhas
Let your mercy spill Que tua misericórdia se espalhe
On all these burning hearts in hell Em todos os corações ardendo no inferno
If it be your will Se for a tua vontade
To make us well Fazer-nos sãos

And draw us near E traze-nos perto
And bind us tight E junta-nos, apertados
All your children here Todas as tuas crianças aqui
In their rags of light Em seus trapos de luz
In our rags of light Em nossos trapos de luz
All dressed to kill Vestidos todos para matar
And end this night E acaba com esta noite
If it be your will Se for a tua vontade

Não costumo orar. Pelo menos, não oro mais do jeito tradicional aos da minha tribo - os prebiterianos. Se fosse orar, hoje, nesta época de Natal, minha oração seria algo como essa, de Leonard Cohen, "If it be your will" - clique nela para ouvir. Peço desculpas pela "traição" mal feita.

Mas não é...

"Se o clima fosse um banco,

seu problemas já teriam sido resolvidos aqui."

Hugo Chavez, presidente da Venezuela, em discurso na COP15, o recente fiasco mundial em Copenhagen.

Equipe

O que é uma equipe? O que é um "trabalho em equipe"?
Nestes dias de fim de ano é comum ouvir sobre "equipes esportivas campeãs", sobre empresas comemorando o sucesso de suas "equipes" - de vendas, de produção, administrativas, etc - e escreve-se sobre a necessidade do mundo trabalhar "em equipe" para o bem comum e a paz mundial.
Trabalho em equipe, mesmo, é isso: clique aqui, veja e ouça.
E me diga que não estou certo!!!

(o grupo chama-se Riverdance e é o mais famoso grupo de irish tap dancing)

Pior do que agulha em um palheiro

"Pior do que agulha em um palheiro é uma agulha

em um monte de agulhas!!!"

Agente Reid, no seriado de TV "Criminal Minds".

Arquitetura da Toca

Uma pequena toca sob uma grande rocha

Uma toca em ruína, Elaine e um ex-garimpeiro.

Discute-se incansavelmente sobre a função social da Arquitetura. Não que alguém negue sua existência, apenas diverge-se em forma e conteúdo.
A forma mais extraordinária de arquitetura doméstica que encontrei não foi na Europa, nos "States", nem no Oriente.
Foi em Igatu - Ba, em plena Chapada Diamantina. Uma minúscula vila remanescente de um período áureo, quando quase dez mil pessoas lá viviam a febre dos diamantes. Com o fim deles, foi-se tudo. Sobraram menos de 200 pessoas - hoje, quase 400 - teimosos ou incapazes de deixar tudo para trás como os outros.
Durante a era do garimpo, era comum se alojarem os garimpeiros sob frestas de pedra e lá viverem meses, enquanto acumulavam "pedras" em quantidade suficiente para trocar por mercadorias necessárias à sobrevivência. Chamavam de "toca" estas toscas moradas.

A toca no alto do morro, sob rochas

Aspecto interno de uma toca abandonada

Hoje, algumas delas sobrevivem, apenas como ruínas. Outras servem de moradia excêntrica e notável para alguns dos moradores de Igatu. Impressionaram-me tanto, por sua rusticidade, e simbiose ambiental que até trouxe um miniatura para minha coleção de "casinhas"!

Uma toca habitada

A miniatura que trouxe, feita dos mesmo materiais da toca original

Fizemos amizade com um jovem casal de ourives. Ele - Cris - baiano, faz lindas peças em prata. Ela - Bruna - paranaense, é uma apaixonada pela natureza. Juntos há pouco tempo, decidiram morar em uma toca. E fizeram a gentileza de nos convidar para conhecer. É rústica, é simples, é aconchegante, é linda, é natural, é um lar!

Bruna conversa com Elaine em frente a sua toca

Elaine na sala/cozinha da toca da Bruna

Na janela da sala da toca da Bruna, eu.

Bruna e Cris, obrigado pela gentileza e amizade! Sejam felizes na sua Toca!!!

Te doy una canción

"Te doy una canción
como un disparo
como un libro
una palabra
una guerrilla...
como doy el amor."

Para meus leitores.
Como não tenho dons artísticos para me expressar, sirvo-me de palavras e canções alheias que retratam o que me vai n'alma. Então, lhes dou uma canção, como dou o amor.

Cutucado pela Vilma há algum tempo e recentemente por Lau Cariri, voltei a buscar na net as canções de Silvio Rodriguez, músico cubano por longo tempo proibido por aqui.
Qual não foi minha grata surpresa ao ver que dezenas de canções foram postadas no YouTube e há mais de 200 letras de músicas deste fabuloso autor cubano neste site de letras. Muitas inclusive com a possibilidade de ver/ouvir a música com a letra impressa ao lado.
Quem já ouviu "Cita con Angeles" no post anterior pode agora deliciar-se com "Oh, melancolía", clicando, aumentando o volume e recostando-se na poltrona. Você pode fazer o mesmo para "Te doy una cancíon".
E segure as lágrimas.

"oh melancolía, señora del tiempo,
beso que retorna como el mar
oh melancolía, rosa del aliento,

dime quien me puede amar."

Os anjos não podem salvar-nos

"Pobres los ángeles urgentes que nunca llegan a salvarnos.
¿Será que son incompetentes o que no hay forma de ayudarnos?
Para evitarles más dolores y cuentas del sicoanalista,
seamos un tilín mejores y mucho menos egoístas."

Sábias palavras do grande cantador cubano, Silvio Rodriguez, na canção "Cita con Angeles". Para ouvir a canção e ler toda a letra, clique aqui.

O amor...

"Porque o amor não é o dever dos virtuosos,
mas a possibilidade dos fracos."

Afirma, com precisão e profundidade, o texto do Elienai. Leia!

Amigas boas de foto, e de fato!

Ao nos encontrarmos com duas raparigas no barco que nos levaria a Morro de São Paulo, Bahia, encontramos, além de duas amigas, excelentes fotógrafas. Senão, veja nas fotos abaixo que elas gentilmente nos enviaram.

Viajando, fiz novos amigos!

Giovana, Elaine, eu e Sumaya

Quem vê minhas fotos de viagens, pensa logo que meu foco são as paisagens, naturais ou humanas.
Mas, por vezes, o melhor da viagem não é a beleza do lugar, mas das pessoas que a gente encontra pelo caminho.
Um caso claro é o de Giovana e Sumaya. Encontramo-nos, por acaso, no caminho para Morro de São Paulo, maravilhoso litoral ao sul de Salvador, Bahia. As duas jovens fizeram amizade fácil e descomplicada comigo e com Elaine, de tal forma que fizemos todos os passeios juntos, refeições e hospedagem. Foi surpreendente para nós, pois havia uma óbvia distância de geração entre nós e elas. No entanto, a simpatia, inteligência, simplicidade e alegria das meninas nos cativou. E foi uma convivência fácil e gostosa.
Hoje recebi um arquivo de fotos daqueles dias. E achei apropriado reconhecer aqui nossa amizade e carinho.
Felicidades, meninas! E que Deus nos reúna de novo!