O ex-presidente, ex-capitão, ex-deputado e futuro presidiário repetiu esta semana, novamente, o lema criado na década de 1930 pelos movimentos fascistas europeus, que estiveram presentes nos EUA, em países latinoamericanos e no Brasil com os integralistas.
Com uma alteração importante. Ele acrescenta "Liberdade" ao lema e coloca os democratas em dúvida, "devemos ser contra a liberdade?".
Há um detalhe crucial neste acréscimo. A qual liberdade se refere o futuro presidiário?
Arrisco um palpite. Posso estar errado, mas minha opinião vem embasada nos acontecimentos dos últimos 6 anos: A liberdade a qual o lema se refere não é a Liberdade da Revolução Francesa, nem da Guerra de Independência Americana. Não é a Liberdade da Democracia, nem da Abolição, da Anarquia, do Socialismo.
É a liberdade do neoliberalismo. A liberdade do poder econômico de fazer o que bem entender, livre das amarras do Estado, da Sociedade Civil, do Bem Estar Social.
É a liberdade privatista, do lucro sem limite e, se possível, sem impostos... mas, e os pobres? Ora bolas, os pobres, como diria o personagem de Chico Anysio, "os pobres que se explodam!"
É bom o novo governo ficar alerta pra não cair na ladainha mentirosa de que os princípios e valores neoliberais são positivos, ao fim e ao cabo, para a sociedade em geral. Não!!!! Não são, nunca foram, jamais serão. O neoliberalismo se casa perfeitamente com o fascismo moderno. Nem por isso, deixam de ser perversos, egoístas, destruidores, eles sim, da Família, da Pátria e da Liberdade.
E até de Deus.
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