terça-feira, 25 de junho de 2024

"O Acaso Vai Me Proteger"...

Linda música, não? 

Um dos grandes sucessos  dos Titãs traz conselhos preciosos: ver mais pôr-do-sol, preocupar-se menos com problemas pequenos, aceitar as pessoas como elas são... e outros.

Aí, vem o refrão "o acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído"... Que bobagem!!!

O "acaso" não protege (nem prejudica) ninguém! É a-ca-so, um acontecimento casual, incerto e imprevisível. Não tem como "proteger" ninguém, simplesmente por "andar distraído"!

Alguma pessoas, pra fugir da pecha de "ateísta" com a palavra "acaso", dão à palavra o peso de "Deus", "Jeová", "Shiva", "Alá", "Olorum", etc, o que é igualmente insensato, pois não temos como saber se essa divindade, caso exista, protege os distraídos. Estes tem até mais probabilidade de sofrer acidentes, tragédias e infortúnios do que os precavidos.

Portanto, siga os bons conselhos dos Titãs, mas não pense que se distrair vai protegê-lo. A responsabilidade de ser precavido é sua, de mais ninguém.

domingo, 23 de junho de 2024

It's the Law

Uma frase que ouvi várias vezes, quando morei nos EUA foi: "É a Lei!" Servia pra explicar porque tal coisa não podia ser feita ou porque você não poderia fazer o que pretendia.

A frase tem muito valor, afinal se não vivermos sob o império da Lei, a sociedade se esfacela. É imprescindível viver submisso à ela...

Mas, não a qualquer Lei, nem a qualquer preço.

O (des)governo em S. Paulo extrapola esse limite quando apregoa em outdoors pela cidade de S. José dos Campos, onde resido: "Agora é Lei! Escolas cívico-militares são parte do sistema educacional!"

Está aí um bom exemplo de lei que não é Lei, lei nefasta, absurda, e insensata. Essa justaposição de educação com militarismo é desumana e contra os princípios da Paz, Democracia, e Convivência social.

E não é a única, infelizmente. No Brasil, abundam leis que ou não ajudam a sociedade ou, pior, impedem o desenvolvimento social e promovem a injustiça.

O que fazer? Como eliminar ou, pelo menos minorar esse problema?

Votando bem, exigindo aperfeiçoamento do sistema democrático vigente, que permitiu o sequestro da Democracia pelo poder econômico e grupos fundamentalistas.

Enfim, não desistindo.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Conhecer e desconhecer

"Parece que quanto mais a gente estuda, mais desconhece", disse uma amiga à minha esposa.

Comentei, "parece que quanto mais a gente vive, menos sabe da vida".

A Vida é complexa, mesmo se não levarmos em conta a "contribuição" humana. São bilhões de anos, bilhões de galáxias, bilhões de seres humanos... como não ser complexa?

Talvez, a solução seja a que li em alguma rede social: "o jeito é parar de tentar entender a vida, e procurar vivê-la, da melhor forma que conseguirmos."

Não é?

terça-feira, 11 de junho de 2024

Quando Setembro Vier...

 ...é o nome de um filme famoso, eu sei, mas não é sobre ele que eu quero falar (escrever). É sobre outra coisa, sobre o esperar, sobre o que vem, sobre o futuro (esse incógnito onipresente no nosso presente).

O que será de nós quando setembro (o futuro) chegar?

As coisas estarão melhores? Estaremos vivos? Com saúde? Com dinheiro? Com vida?

O que fazemos hoje determina nosso futuro? Ou não faz diferença? Sabemos o que queremos para o futuro, ou só tentamos imaginar o que gostaríamos que acontecesse, mas apenas como um vislumbre obscuro, sem certeza, sem paixão?

Os grandes assuntos da humanidade nos tocam (mudanças climáticas, expansão do fascismo no mundo, aumento da concentração de renda e consequente empobrecimento da população, avanço das tecnologias - IA, realidade virtual, redes sociais - na vida cotidiana, o crescimento do poder dos grandes conglomerados empresariais - Meta, Google, Amazon, Apple, Microsoft, Samsung, etc - e sua influência na vida cotidiana)? Ou são assuntos que não afetam o nosso dia-a-dia, não fazem parte das nossas preocupações comezinhas?

Pensar nisso é importante para você? Agir em função disso, é? Porque, caso não seja, "Quando Setembro Vier" sempre será apenas o nome de um filme antigo.