quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Porque defendo o voto nulo e/ou a ausência nas eleições

Esta é uma época de ânimos exaltados.
Estamos em pleno período pré-eleitoral e todos se sentem no dever de influir no resultado das eleições como se fosse determinante para o destino do país.
Alguns são francamente favoráveis ao atual governo. Outros, que aparentam ser em maior número devido ao barulho que fazem, são ferrenhos opositores.
Alguns não defendem nem são contra o atual governo: querem apenas apoiar um candidato, talvez por sua proximidade com ele ou pela identidade com as ideias que defende.
Eu poderia estar em qualquer destas posições. Tenho muitas e sérias críticas aos atuais governantes; reconheço as muitas coisas positivas do atual governo; e também tenho afinidades - de ideias ou de amizade - com candidatos.
A classe política tem sérios opositores que pregam a não reeleição de qualquer ocupante de cargo eletivo. Querem com isso mostrar sua insatisfação com o desempenho destes e desejam dar chance a novos postulantes, na esperança de ver melhoras.
Há também quem pregue o voto nulo. Dizem estar "cansados de bancar  palhaços" e querem alijar os atuais políticos da cena política local e/ou nacional. Querem causar uma crise pelo elevado número de votos nulos que provoque uma reação positiva no sistema político, eliminando privilégios, aumentando o controle social sobre os eleitos e melhorando a qualidade do trabalho dos políticos eleitos.

Sinceramente?

Eu creio que o buraco é mais embaixo. Postarei sobre isso em breve. Aguardem!

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