sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Rabo de Cavalo

"A Amazônia vai continuar como rabo de cavalo, quanto mais cresce, mais vai pra baixo!"

Tirado DAQUI, por conselho de meu mano Tuco Egg, via Facebook.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

39 Vezes... A Distância Entre Nós

Leio no jornal "Estadão" que o IBGE (Instituto Brasileiro de Estatística) verificou, no último censo, que a distância estatística entre os 10% mais pobres e os 10% mais ricos é de 39 vezes.
Sei que a estatística é a forma matemática de esconder a verdade. Mesmo assim, o número é aterrador. Significa que o pobre precisa trabalhar mais de 3 anos para ganhar o que ganha o rico... em um mês!!! Não é absurdo!?!?!?! Trabalhar 6 semanas para ganhar o que outro ganha em um dia!?!?!?
Não há como não dar razão aos revoltosos do AcampaSampa e outros movimentos similares no mundo todo.
Gente, é muuuuuita diferença; é enoooorme!!!! Não sou ingênuo a ponto de imaginar possível uma relação 2:1 entre pobres e ricos. Mas até 20:1 seria ruim, não o ideal, mas compreensível. Agora, 39:1 não dá!!! É vergonhoso; é preciso mudar alguma coisa (ou tudo?), e já!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Enquanto isso, na USP...

"...Enquanto a ficha caia e eu re-visualizava todo o horror da reintegração de posse, outras pessoas da minha sala mandavam mensagens para gente, de como a grande imprensa estava cobrindo o caso. Um ato pacífico, né Globo? Não foi bem isso o que eu vi, nem o que o JC viu, nem o que centenas de estudantes presenciaram. Enfim, sou contra a ocupação. Sempre tive várias críticas ao Movimento Estudantil desde que entrei na USP. Nunca aceitei a partidarização do ME. Me decepciono com a falta de propostas efetivas e com as discussões ultrapassadas da maioria das assembléias. Mas, nada, nada mesmo, justifica o que ocorreu hoje. Nada pode ser explicação pra violência gratuita, pro abuso do poder e, principalmente, pela desumanização da PM.Não costumo me envolver com discussões do ME, divulgar textos ou participar ativamente de algo político do meio universitário. Mas, como poucos realmente sabem o que aconteceu hoje (e eu acredito que muita coisa vai ser distorcida a partir de agora, por todos os lados), achei que valeria a pena escrever esse texto. Taí o que eu vi."

Trecho do depoimento de Shayene Metri, em nota no Facebook. Ela presenciou a truculenta retomada da Reitoria pela Polícia Militar, a mando do Reitor da USP. Minha opinião? Os estudantes podem até estar errados, penso, ao invadir a Reitoria. Mas não se justifica esse tipo de ação animalesca por parte das autoridades. Um erro não justifica outro, principalmente vindo dos governantes.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Provérbios reformulados (à moda de Millôr)

Sempre admirei o ditado:

"Para quem não sabe onde vai, nenhum vento lhe será favorável".
Usei-o muito nos meus tempos de adepto da modernização da gestão empresarial... há muito tempo!
Hoje, mais velho, experiente, embora não mais sábio, penso que o correto é:
"Para quem não sabe onde vai, todos os ventos lhe servem"...
(homenagem aos revolucionários do "Occupy Wall Street" e "Acampa Sampa")

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Radical

Pra pensar com calma:
"O que pode ser menos religioso do que o Evangelho de Jesus?"
Elienai Cabral Junior em comentário a texto de autoria de Paulo Brabo

sábado, 5 de novembro de 2011

"O gato bebe leite, a vaca come capim..."

Fui ao cinema. E isso fez toda a diferença!
O filme é leve, delicado, generoso e rápido. Tem uma fotografia artística, uma história simples, um elenco fabuloso, uma ternura só comparável à sua hilaridade.
Quer saber do que estou falando? Assista a "O Palhaço", filme de Selton Mello, com o próprio, Paulo José e grande elenco. Um filme que nos ajuda a explicar o que fazemos no mundo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Acampa Sampa" responde à "Veja"

Reproduzo abaixo, por sua clareza e sabedoria, a resposta do movimento que ocupa o Vale do Anhangabaú em São Paulo à insidiosa mentira apresentada pela revista "Veja" e publicada pelo jornalista Luis Nassif em seu blogue (Luis Nassif On Line) no dia 26/10/2011:

"O grupo que ocupa o Vale do Anhangabaú desde o último dia 15 de outubro para se manifestar contra o sistema político-econômico vigente recebeu com indignação a matéria de capa da edição de 26 de outubro da revista Veja. A matéria “Dez motivos para se indignar com a corrupção” demonstra mais uma vez a tendência conservadora do conselho editorial do grupo Abril, e sua prática de manipulação da informação pelo método de omissão e ênfase. A manipulação de símbolos é flagrante, por exemplo com o uso descontextualizado da imagem da máscara de Guido Fawkes, que se tornou símbolo dos levantes anticapitalistas no mundo todo, visando canalizar a insatisfação dos 99% da população para as pautas que interessam ao privilegiado grupo econômico da qual a publicação é porta-voz: o empresariado, sobretudo paulista.
É inegável que os movimentos autônomos que convergem em acampadas em cidades como Belém, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, em consonância com os levantes internacionais, condenam qualquer forma de corrupção. Entretanto aquilo contra o qual lutamos é uma doença muito maior, a corrupção é apenas um de seus desagradáveis sintomas (ver Manifesto da ocupação paulista, em anexo). A revista Veja usa suas páginas para atacar o Governo Federal e fazer “oposição” de Direita. Combater a corrupção como se fosse causa e não consequência é alimentar o mal ou, para dizer o mínimo, enxugar gelo. O sistema político vigente, as regras do jogo em si, é que propiciam, senão incentivam práticas de corrupção.
Mas para além do desvio de dinheiro público por debaixo dos panos, existe outras formas de alocação de recursos públicos para interesses privados, como no caso da construção da usina de Belo Monte, que terá 80% do seu custo de R$ 30 Bilhões bancado com dinheiro público, mesmo que os únicos beneficiados com a obra sejam as empreiteiras e as empresas estrangeiras que exploram o alumínio na região Norte. Apenas 10% desse alumínio fica no Brasil; quanto aos lucros, a maior parte fica nas mãos dessas corporações transnacionais e de uma pequena elite política brasileira. Sobram para os brasileiros apenas a conta para pagar, e o sofrimento causado pelos impactos sociais e ambientais.
Outro modo de apropriação do Estado pelo interesse particular é a aprovação de leis como o novo Código Florestal, que tem sido tocado como o rolo compressor da bancada ruralista. O prejuízo ambiental será de todos, uma vez que todos terão menos oxigênio, nascentes de rios e biodiversidade. Enquanto os exportadores de soja, milho e cana, mais dinheiro em suas contas.
As acampadas anticapitalistas como a ocupação do Viaduto do Chá apelidada provisóriamente como Acampa Sampa contestam o sistema de Democracia Representativa, por entender que o povo tem o direito de participar diretamente da discussão e decisão políticas. Constatamos que os políticos não nos representam. Uma vez eleitos, representam apenas a seus próprios interesses e o daqueles que financiam suas campanhas.
Entretanto é importante notar que o que Veja propõe não é uma transformação política que impeça tais práticas, mas ao contrário, gostaria de ver os magnatas da indústria e comércio, marcadamente associadas a PSDB e DEM no comando do Estado para arbitrar tanto quanto as elites agrárias às quais o atual governo petista se aliou.
Essa postura é evidenciada pelo fato de que a revista dá voz à Fiesp, mas não entrevistou sequer um dos participantes dos movimentos de “indignados” das ocupações públicas. A revista, que dá ênfase à corrupção no atual governo federal, não retoma os escândalos dos governos passados e apresenta propostas extremamente neoliberais como remédio para a corrupção. Veja chega colocar no mesmo balaio dos corruptos, também aposentados, pensionistas e pessoas que recebem bolsas do governo. O que Veja quer é defender a diminuição de gastos sociais e a demissão de miliares de funcionários públicos e diminuir a carga tributária paga por seus patrocinadores.
Veja tenta confundir o leitor, fazendo parecer que a sua luta específica contra o Governo Dilma e a favor dos empresários é a luta dos acampamentos de indignados. A Veja não nos representa. Nossa luta não é simplesmente contra o governo Dilma. Nossa luta é contra o Capital e os governos de um modo geral. Queremos a mudança do sistema e a transição para uma sociedade em que todos tenham vez e voz. Nossa luta é também contra os governos estaduais e municipais do bloco político sustentado pelo grupo Abril.
Nossa luta por Democracia Real é também uma luta contra empresas de comunicação manipuladoras do processo político, como a própria Veja. Enquanto houver essa democracia indireta e o capitalismo selvagem, haverá corrupção.
Não queremos um estado reduzido para ver o poder ainda mais concentrado nas mãos de empresários. Queremos o poder nas mãos do povo, e o povo plenamente livre, decidindo junto os destinos de suas comunidades. É por isso que não concordamos com qualquer reforma política que sirva para manter e aumentar o poder daqueles que já concentram poder, queremos a transformação completa do sistema.
Discordamos também quando a revista afirma que o Brasil não está em uma situação tão grave quanto a dos países europeus que enfrentam a crise do capital. O que acontece é que o Brasil se acostumou com a crise e com as suas gritantes contradições. Basta olhar a situação dos sem-teto, dos sem-hospital, dos sem-escola, dos sem voz em nosso país para ver que a situação do Brasil que cresce, cresce para poucos. Chegamos a essa situação não simplesmente por causa da corrupção, mas pela exploração do homem pelo homem que já dura mais de cinco séculos."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PurpleSofa

Não a conheço.
Nunca a vi.
Pra dizer a verdade, nem sei quem é.
Sei apenas que tem esse blogue de nome estranho - PurpleSofa - e  chama-se Nina.
Ah, tem também esclerose múltipla. Sofre pra caramba, deduzo eu.
Mas sou seu fã. Verdade! Tornei-me fã lendo apenas uma postagem.
Estranho, né?
Leia também - clicando AQUI - e depois me diga se não tenho razão!