segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lembrando Patrick Swayze

Vi Patrick Swayze recentemente, em entrevista mostrada pelo canal GNT. Gostei da postura do homem frente a vida, e a morte próxima (ele morreu dois meses depois da entrevista).
Por coincidência, tinha assistido, na noite anterior, um episódio da série "The Beast", pelo canal A&E. Nele, uma frase do personagem vivido por Swayze me chamou atenção. Em conversa com a mãe de um jovem problemático, ela lamenta ter sido uma péssima mãe, culpando-se por ter que trabalhar e não conseguir cuidar do filho. Nesse momento, Patrick diz:
"A senhora tem todo o direito de seguir uma carreira e buscar sucesso profissional; e tem todo o direito de ter e criar um filho da melhor maneira que puder. A senhora só não tem o direito de achar que seria fácil."

Muitas vezes reclamamos das durezas da vida, mas, lembre-se: ninguém falou que seria fácil. O jeito é aprender com os erros e seguir em frente.

domingo, 27 de setembro de 2009

Como V. Excia. consegue dormir?

O blogue "O impressionista" postou a música "Marcha dos mortos", da banda de rock "Os seminovos", sobre os efeitos assassinos da corrupção. É um rock pesado, com letra verdadeira. Passe lá e assista. Eis a letra:

Um garoto vai à escola
Incapaz de aprender
Porque tudo o que ele come é a merenda escolar...
O seu lanche é quase nada
Farinha superfaturada
Mas quem desviou a grana come caviar

Na porta do Congresso
Acontece um protesto
Só que ninguém vê a grande multidão

É o protesto das almas
Daqueles que se foram
Por falta do dinheiro da corrupção

(Refrão)
Me diga, Vossa Excelência
Como é que o senhor consegue dormir?
Como se dobra a consciência...
Pra se sujar de sangue e não sentir?

Na porta de um hospital
Um doente passa o dia
A espera do atendimento que não vai chegar

Um figurão usou a verba
Pra pagar sua cirurgia
De rejuvenescimento e implante capilar

(Refrão)

E o protesto dos mortos
Enche a Praça dos Três Poderes
Se expande até os palácios
E segue invisível
Invade ministérios
Em busca do impossível
Se expande até os palácios
E segue invisível
Invade gabinetes
Em busca do impossível
Em busca de Justiça...

(Neto Castanheira/Maurício Ricardo. Arranjos e produção: Neto Castanheira)

Os Seminovos são: Neto Fog (voz), Maurício Ricardo (baixo, voz), Neto Castanheira (guitarras, produção), Tchana (guitarra base, voz).

sábado, 26 de setembro de 2009

O fundo do poço não chegou

Paulo Brabo indicou no Facebook este site, onde se afirma que a civilização ocidental atingiu seu ponto mais baixo de degradação nesta sexta-feira passada - 25/09/2009.
Acho que não. Como bem disse o biólogo Howard Thurston no último parágrafo do texto:
"The human mind is endlessly inventive, and our species will always find new ways to completely discredit and embarrass itself."
Ou
A mente humana é infinitamente inventiva, e nossa espécie sempre encontrará novas maneiras de desacreditar-se e envergonhar-se.

Aí, eu concordo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O lixo eletrônico e o lixo político

Manifesto Lixo Eletrônico: ASSINE!

Tramita em Brasilia, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL 203/91) que irá definir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sem qualquer consulta ou justificativa plausível, um "grupo de trabalho" alterou a redação do artigo 33, que regulamenta a logística reversa e a reciclagem, e retirou a menção aos produtos eletro-eletrônicos. Com essa alteração, o projeto de lei que deveria criar a Política Nacional de Resíduos Sólidos passa a ignorar a existência do lixo eletrônico, problema crescente e de alto custo sócio-ambiental.

Por esta razão o Coletivo Lixo Eletrônico toma a iniciativa de pressionar os deputados e senadores para a re-inclusão dos produtos eletro-eletrônicos no PL 203/91 através da criação e divulgação do "Manifesto Lixo Eletrônico: pela inclusão dos produtos eletro-eletrônicos na Política Nacional de Resíduos Sólidos".

Se concordar com os termos deste Manifesto, assine a petição online e ajude-nos a divulgá-lo.

(recebi da amiga Carmen e achei melhor postá-lo. Se quiserem ir direto à fonte, clique aqui)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Se você tem coragem... faça uma lista!

Meu amigo Franja, a quem não vejo há muitos anos, mas nos encontramos vez em quando na internet (e-mail, orkut, etc) me mandou a letra dessa música do trovador Oswaldo Montenegro - lembra?
Ouça-a, leia a letra e faça a lista, se tiver coragem!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Se te serve de consolo

O que eu fiz na vida? Quais são as minhas realizações? Onde errei? Quais foram os meus fracassos? Fiz por merecer tudo o que tenho e tive? Justifico minha presença neste mundo? Ou ela é supérflua, desnecessária? Ou, pior, é perniciosa?
Não tenho resposta. Só sei que amei e fui amado. Para "Nature Boy", essa é a principal lição da vida. Eu a aprendi:
"The greatest thing
A coisa mais importante
You'll ever learn
Que você pode aprender
Is just to love and
É amar e
Be loved in return"
Ser amado


domingo, 20 de setembro de 2009

A certezas, o encontro e o espelho

“Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes. Se nos déssemos conta, se tomássemos consciência do fato de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro, que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos. (…) De meu lado, suplico ao destino que me conceda a chance de ver além de mim mesma e encontrar alguém.” (Paloma Josse, personagem de 12 anos do romance de Muriel Barbery, "A elegância do ouriço", p 153-154).

Este texto se justapõe a outros pensamentos que publiquei por aqui ultimamente, sobre a fé, Deus e "otras cositas más". Foi roubado do blogue do Elienai Jr. Vale a pena passar por lá. O cara tem muita coisa boa pra ler!

sábado, 19 de setembro de 2009

Pra pensar: O sagrado e o profano

O texto é longo, difícil, cansativo até. Mas absolutamente inteligente, profundo e relevante.
Por isso, muna-se de paciência, inteligência, espírito crítico, analítico e passe pelo blog do Nelson Costa.
Vivemos na era pós-moderna. É importante saber o que isso, afinal, tem a ver com a gente, não é?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Assim, não dá!!!

É angustiante, um tormento.

Para você, é claro como o dia, óbvio “ululante”. Para alguém outro, o contrário ou, pelo menos, “não é bem assim como você pensa”. Brota a insegurança, vem a dúvida: Estou redondamente enganado? Fazendo papel de tolo?

Mas, não!!! Não me conformo com essa possibilidade! Não há nada na História, nada nos fatos do cotidiano, nada na minha experiência de vida que inspire a remota chance – que eu gostaria tanto – de estar errado.

Fico onde estou. Agarro-me aos meus instintos, às minhas reflexões, à minha vivência, às informações que dolorosamente recolho dia-a-dia. Repito. O capitalismo é desumano; é tolo quem aceita viver sob esse manto demoníaco; é ilusão pensar que as coisas vão melhorar sem que joguemos fora o veneno que perpassa e se infiltra maliciosamente por tudo – nas relações humanas, nas atividades, projetos, e conquistas tênues – da humanidade: o sistema capitalista.

Não sou comunista, socialista, qualquer “ista” que ainda vigore. Talvez... realista? Não, mero pessimista, não é? Pode ser, “eu posso estar completamente enganado, eu posso estar correndo pro lado errado, mas a dúvida é preço da pureza e é inútil ter certeza.

Então, correndo o risco de você me achar um louco ou ingênuo eu reafirmo: com o capitalismo, não dá!!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paixão

..."Fizeram amor desesperadamente, como dois náufragos que soubessem que o mundo era todo feito de mar, sem ilha, sem terra, sem barco...
...Quando se faz amor assim, de paixão total, fica-se longe das palavras. O encantamento é uma casa que tem o silêncio por tecto. Por isso, os dois amantes se guardaram calados por um tempo vasto"...

Ainda leio, lenta e deliciosamente, "O outro pé da sereia", de Mia Couto, publicado pela Companhia das Letras. Veja outros trechos aqui, aqui e aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"As arvris somos nozis"

Quem ainda não passou pela Bacia e parou pouco mais de 4 minutos para ser atingido em cheio pela crueza sincera, mensagem verdadeira e melodia emocionante de Marco Masini em "Gli Altri Siamo Noi", faça-o.

Frequentemente sou pego pelo sentimento de alívio por não ser "o outro", aqueles que aprovam lei de apedrejamento em pleno século XXI; quem mancha o mar de sangue, chacina indefesos golfinhos; quem sofre com incompreensíveis tornados na infeliz Guaraciaba; habita terras africanas devastadas por guerras e Aids, ou vive sob o manto da ameaça do terror político-religioso.

Sou feliz - na minha mesquinhez - por viver em país pacato, cidade pacata, uma vida pacata...

Então vem o Brabo e me lembra que "os outros somos nós". Posso estar longe da tragédia, mas nada me livra da responsabilidade...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Obrigatório

Ei! Você!
É! Você mesmo lendo este blogue. Você precisa assistir "A Era da Estupidez"!!! Verdade! Assuma o compromisso de assistir este filme quando estrear dia 22 de setembro.
Bom? Não sei, ainda não o vi. Posso até te dar uma opinião depois que assisti-lo. Pode ser um excelente filme. Pode ser uma porcaria. Não tenho como avalia-lo ainda.
Por enquanto, a única coisa que posso afirmar com certeza é: VÁ AO CINEMA ASSISTIR "A ERA DA ESTUPIDEZ"!!!
Por que? Por que eu deveria ser tão enfático em te recomendar um filme que ainda não vi e nem sei se vale a pena vê-lo?
Bem, taí outra pergunta que só vendo o filme você vai ter a resposta.
Portanto, deixe de preguiça, e VÁ!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Apenas um cidadão"

O rapaz voltava pra casa, na madrugada de sábado para domingo. Ao atravessar a avenida foi atropelado por um veículo - uma veloz BMW a mais de 100 km/h - dirigida por um jovem embriagado, acompanhado de sua namorada. O pedestre morreu na hora. O motorista apavorou-se e fugiu.
Não por muito tempo, no entanto. No instante em que ocorria o "acidente"/"homicídio", passava pelo local um motorista de taxi que, depois de horas de trabalho noturno, voltava pra casa cansado. Ao ouvir o barulho da batida, percebeu o automóvel fugindo e seguiu com seu carro - e instrumento de trabalho - o fugitivo, até a casa onde estava estacionado a "arma do crime" e avisou a polícia.
Tratado como herói pela imprensa, ele nega. "Não sou herói, não. Quando muito, sou um cidadão. E é assim que quero ser lembrado pelos meu filhos."

Eu também...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eu queria dizer o contrário do que disse antes.

"Eu queria dizer o contrário do disse antes,
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

Inclusive sobre fé e Deus e vida e etc.
Faço minhas as palavras do Raulzito.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Incondicional

Ouvi muito sobre amor incondicional. E, parece, que o amor é mesmo incondicional. Acontece e pronto.
Alguns amigos mencionaram, em seus comentários sobre meus textos anteriores a respeito do conceito de deus (God by J. Lennon; Saramago e a ideia de deus; Liberdade e Morte; Caim), que eu estou falando de fé incondicional. Taí um termo que não é frequente, e, sinceramente, não sei se gosto. Pelo menos a minha fé não é incondicional.
A minha fé é testada a cada dia, a cada momento. O próprio ato de viver é um teste à minha fé e caso seja reprovada, não hesitarei em jogá-la no lixo. Não quero ter uma fé barata, dessas que não me exige nada, mas também não me oferece nada. Nem quero uma fé como que num pedestal, indestrutível, mas também intocável. A minha fé mistura-se ao meu sangue, ao meu alimento, às minhas fezes. Entra pelo nariz com o ar que respiro e sai pela boca com as palavras, movimenta-se com o meu agir, exprime-se com os meus pensamentos e sente-se com minhas emoções.
Minha fé pode ser fraca, superficial, inútil, esquisita, boba, equivocada, chata, ou até mesmo o contrário disso.
Mas incondicional ela não é!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

God by John Lennon

Continuando nossa conversa sobre deus, volto por uma "coincidência". Acabei de postar sobre o Saramago e liguei a TV enquanto almoçava. BANG!!!! O canal "Multishow" - clique para ver parte do programa - exibia um documentário ma-ra-vi-lho-so sobre o grande John Lennon, mais especificamente, sobre a vida dele após seu desligamento dos The Beatles e a gravação do álbum "Plastic Ono Band".

O programa termina com comentários, análises e depoimentos em torno da música "God" e da relação de John com a religiosidade. 

A impressão que me ficou é que John se rebelou contra os mitos - e The Beatles era um dos grandes - e atirou em todas as direções com pontaria certeira. Veja abaixo a letra; se quiser, é só clicar aqui para ver o clip.

God
John Lennon

God is a concept, By which we measure Our pain.
I'll say it again.
God is a concept, By which we measure Our pain.
I don't believe in magic, I don't believe in I-Ching,
I don't believe in Bible, I don't believe in Tarot,
I don't believe in Hitler, I don't believe in Jesus,
I don't believe in Kennedy, I don't believe in Buddha,
I don't believe in Mantra, I don't believe in Gita,
I don't believe in Yoga, I don't believe in Kings,
I don't believe in Elvis, I don't believe in Zimmerman,
I don't believe in Beatles, I just believe in me
Yoko and me,  And that's reality.
The dream is over, What can I say?
The dream is over, Yesterday.
I was the dreamweaver, But now I'm reborn.
I was the walrus, But now I'm John.
And so dear friends, You just have to carry on.
The dream is over.

A tradução em resumo é:

"Não creio em nada que me seja imposto, entregue como um pacote pronto e acabado, em mitos que exijam a submissão da minha razão e controlem minha emoção. Creio naquilo que eu vivo no cotidiano e experimento como mais íntimo e real: meu "eu" verdadeiro e meu amor por minha mulher e companheira - Yoko Ono."

Duas frase, entretanto, merecem destaque e reflexão:

"Deus é um conceito com o qual medimos nossa dor".

"O sonho acabou".

Pensando em Richard Dawkins, em José Saramago, em Rubens Osorio e em tantas pessoas - crentes e descrentes - que conheço e já partilharam comigo da mesma inquietação, vem me a pergunta: Será que o ateu teme medir a sua dor? Pois como bem citaram John Lennon no doumentário: "Nascemos em dor e vivemos sentindo dor. Não seria Deus o conceito pelo qual medimos nossa dor?"

(Aos 57 anos, medir a minha dor é mais fácil e mais difícil. Mais fácil porque boa parte dela já senti e estou pronto para as que virão. Mais difícil porque, mesmo depois de tantos anos, a dor não passa, não cede, apenas transmuta-se. A dor me fragiliza, mas também me humaniza. Fugir é inútil e enfrentar também. Aguenta-se, e sobrevive-se. E segue-se em frente.)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Saramago e a ideia de Deus

É inegável que deus é um conceito presente no psiquê humano. Em todos os tempos, lugares e culturas, homens conceberam uma divindade, e as possíveis exceções só confirmam a regra. Temos todos uma ideia de deus. Até mesmo os ateus, pois para negar a sua existência devem, obrigatoriamente, construir ou aceitar que tal "deus" - conforme o concebem - não existe.
Quando Saramago nega a existência de deus, baseando-se nas "insanas" características divinas mostradas pelos livros bíblicos, ele, na verdade, contrapõe essas características com "algo" que ele supõe seria aceitável para um ser divino: a perfeição.
Perfeição essa concebida dentro dos parâmetros de Saramago, que eu não sei quais são, mas estão lá.
Para ser aceitável, como teria deus que ser? E aí cada um de nós faz uma lista muito particular: "deus é amor", "deus é criador", "deus é energia", "deus é equilíbrio", "deus é emoção", "deus é racional", "deus é esotérico", "deus é o mercado", "deus é o sexo", e por aí vai. Milhões, bilhões de listas de como deus deve ser.
O que minha vivência de meio século com a Bíblia me mostrou é que DEUS - assim, com letras maiúsculas - está muito além do que pode alcançar a minha mente. E, parodoxal, muito mais perto de mim do que estão os nossos tantos deuses.
É essa aparente contradição ontológica de DEUS que torna difícil, e talvez impossível, a aceitação por pessoas como Saramago. Porque para aceitar um deus assim, nós, humanos, temos que admitir nossa finitude, nossa dependência, nossa incompletude, nossa falta de fé. Isso, para mim é muito, muito difícil. E, para muitos é intolerável.
Minha adesão a DEUS é a adesão a um deus que não eu conheço, mas me conhece; a quem não sirvo, mas me serve; a quem não amo, mas me ama; a quem não guardo, mas me guarda; a quem não busco, mas me busca; a quem não concebo, mas me concebeu; a Quem eu sou grato pela vida e esperançoso de um dia conhecê-Lo.
Será isso tão insano assim?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Liberdade e Morte

Ontem, ao assistir o seriadinho "Saving Grace" no canal Fox, deparei-me com esta frase, dita por Earl, anjo da guarda da personagem principal, a detetive Grace, vivida pela atriz Holly Hunter.

"Não é a morte que liberta, mas a fé."

Contexto:
Há um condenado à morte por um crime que não cometeu. A moça que ele matou na verdade atirou-se à frente do seu carro intencionalmente. Após sua condenação, ele mata um carcereiro, que, segundo ele, o agredia sem motivo. A inocência dele no atropelamento torna-se irrelevante, pois agora é réu confesso de homicídio doloso. Ele desiste de lutar contra sua execução; prefere morrer. O anjo tenta demovê-lo dessa decisão extrema. Ele diz que prefere morrer do que viver preso para sempre. É quando Earl, o anjo, diz a frase acima, na tentativa de fazê-lo voltar à fé islâmica que tinha antes.
Dá o que pensar, não?