segunda-feira, 30 de março de 2009

O fim das coisas...

Diálogo ouvido sexta-feira:
- Pois é, o fim-de-semana chegou...
- E o fim do mês também tá chegando...
- Mas o fim do dinheiro, não.
- ???
- Esse já acabou faz tempo!!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pelo ralo - 2

Meu amigo e radialista Valter, da deliciosa PierFM, fez comentário ao meu texto anterior, afirmando que "não investir nenhum centavos mais é condenar os atuais habitantes à uma degradação ainda maior. Seria aopção para o caos".
Ledo engano.
Não proponho acabar com os orçamentos municipais da região metropolitana. O que afirmo é que ao investir em melhorias de infra-estrutura urbana nas pequenas cidades do estado, prepara-se as cidades para receber os habitantes da capital que queiram mudar-se. Com o êxodo, diminui-se a pressão sobre a capital, evitando-se o caos já instalado. O Valter também refere-se à cidade onde moro, Sorocaba, e afirma que esta cidade pode sofrer com um processo de "degradação" advindo do êxodo da capital. Vejam bem, não é para as grandes cidades, como Sorocaba, que devem ir os investimentos. É para as pequenas cidades, com até 200 mil habitantes. Estas, sim, terão condições de receber bem os emigrantes da megalópole.
Concordo, Valter, que "Planejamento urbano teria que deixar de ser uma matéria de faculdade de arquitetura e urbanismo para ser usada como prática diária dos gestores públicos." Taí uma proposta para os órgãos de gestão pública: apresentar um curso de planejamento urbano para os governantes. Mas duvido que uma proposta como esta minha venha jamais a ser feita nesse curso...

"Pelo ralo"

Não se tratam de fios esparsos de cabelo, embora seja meu caso. Trata-se da forma popular de se referir ao desperdício, quando o dinheiro escoa como água pelo ralo da pia.
É assim que me sinto em relação a São Paulo, capital, e sua região metropolitana. São mais de 15 milhões de habitantes se acotovelando na bacia do rio Tietê, tentando sobreviver em verdadeiros amontoados humanos chamados "bairros".
Anualmente são "despejados" centenas de milhões de dólares em obras de vários tipos - viária, sanitária, residencial - tentando "melhorar" a qualidade de vida do cidadão morador dessa megalópole. Inutilmente. Tudo que é feito a favor do morador de São Paulo desaparece antes mesmo que se vejam seus possíveis efeitos benéficos.
Por que? Por que uma cidade deste tamanho, mesmo que cresça a um rítmo mínimo, é capaz de pulverizar qualquer esforço para melhorá-la.
Cito dois exemplos: o sistema de drenagem, no qual milhões de dólares foram canalizados para impedir os constantes alagamentos da cidade por ocasião das chuvas - inútil esforço - pois a cidade continua a afogar-se, como aconteceu semana passada; e o anel rodoviário chamado "Rodoanel" que há mais de trinta anos é planejado com vistas a desviar da cidade os veículos que estão apenas "de passagem" pela capital. Nem está pronto ainda e já não causará impacto sensível no lento, enervante e desgastante trânsito da cidade. O mesmo serve para o sistema de metrô da cidade.
Minha sugestão? Não investir nenhum tostão em melhoria de infra-estrutura da região metropolitana de São Paulo. Orçar apenas verbas para manutenção do que já existe. Destinar esse enorme volume de recursos que vai anualmente "pelo ralo" para melhorar e preparar as cidades do interior do estado - são mais de 500 - para receberem todo e qualquer paulistano que deseje mudar-se de lá - e são muitos! Esse dinheiro, que não tem efeito nenhum em um mastodonte com a capital, teria efeito milagroso nas pequenas cidades paulistas, transformando-as em atraentes pólos residenciais, industriais e comerciais, melhorando a qualidade de vida de todos.
Li de um sociólogo especialista em "problemas urbanos", a afirmação de que as cidades são governáveis até atingirem meio milhão de habitantes, ou pouco mais. Acima desse número, os governantes ficam a reboque dos problemas e não conseguem mais melhorar a vida dos moradores, que tende a deteriorar-se paulatina e inexoravelmente. O estado de S. Paulo tem mais de 500 cidades "governáveis". Inútil e triste ver tantos recursos desperdiçados com este gigante insano e irrecuperável.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A menina de Alagoinha

A Internet esteve bem ocupada nos últimos dias propagando mensagens, postagens, e-mails, anexos, petições "online", "FW", "Enc", sobre o caso da "menina de Alagoinha". Aos nove anos de idade, filha de família pobre em região paupérrima do país, ela estava grávida, vítima de estupro.
A celeuma se deu por existir pressão de dois grupos distintos: os favoráveis a um aborto e os contrários.
No calor do debate, argumentos psicológicos, médicos, religiosos e políticos se degladiaram sem dó nem piedade. Até poesia de cordel circulou pela net!!!
Por coincidência, o canal Sony de TV paga mostrou um episódio do seriado "Private Pratice", abordando justamente a questão do aborto, tema quente nos "States". Mostrou diversas facetas do assunto, contra e a favor. Foi interessante porque diferiam do modo como tratavam o assunto aqui em terras tupiniquins.
Nesse tempo todo, lembrei-me de frase de Rubem Alves: "meu coração fica com o coração dela" (tentei achar o texto original para dar referência, mas não consegui).
Sinto-me incapaz de tomar uma posição, contra ou a favor do aborto. Sei apenas que sou francamente a favor da menina, e que meu coração fica com o dela. Sei que o coração de Deus também - "Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis." (Lamentações 3.22)

terça-feira, 17 de março de 2009

Darwin e a revista Veja: verdades e mentiras - parte 3 e final

Segundo a revista, Freud teria afirmado que a humanidade sofreu um segundo grande golpe “quando a biologia desmentiu a natureza especial do homem e o relegou à posição de mero descendente do mundo animal.” Lendo coisas assim, até chego a acreditar nisso!!! A biologia não desmentiu nada!!! Porque não é papel da biologia ou de qualquer ciência fazer afirmações sobre o possível caráter transcendental do homem!!!
Pior é afirmar, como o faz no parágrafo seguinte, que “Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra.” (E algum propósito “baixinho”, há?). O coitado do Darwin deve estar se revirando no túmulo, ao ouvir uma coisa estapafúrdia dessas. Por que o “acaso” e o “propósito elevado” tem que ser, necessariamente, excludentes? Se estamos falando de Deus, com letra maiúscula, Ele pode muito bem usar o acaso como “modus operandi" do Seu propósito elevado!!! E por que não???
A intenção manifesta da revista é dar bordoadas e reduzir ao ridículo os chamados “criacionistas”. Não sou criacionista, não me interessa defendê-los. Mas é risível dizer que estes “tentam passar (a idéia) de que o darwinismo é apenas uma teoria, não um fato, e ainda por cima está cheio de lacunas e é carente de provas conclusivas... é um argumento de evidente má fé”, como se isto fosse uma grande bobagem. A teoria é, sim, uma teoria, e tem ainda muitas lacunas e até paradoxos (que alguns, mais críticos, chamariam de contradições). Esta afirmação não é de má fé, é apenas a constatação de um fato. O que em nada diminui o valor e utilidade da Evolução como instrumento de trabalho científico. Apenas mostra que por mais que investiguemos o universo, sempre há muito mais a conhecer.
Desse ponto em diante, parece que a revista tenta dar uma de boazinha e reconhece, humildemente, que a ciência ainda não tem “respostas para todas as perguntas”. Grande novidade! A ciência nunca terá todas as respostas; não é seu papel te-las todas. Digo mais, a função da ciência é fazer perguntas!!!
Até quando finge ser boazinha a revista escorrega feio na maionese. Vejam lá. Após afirmar algumas das ignorâncias da ciência, pergunta: “A mão de Deus teria contribuído para que esses eventos primordiais tenham ocorrido? Não cabe à ciência responder... (até aqui, passável, mas aí...) enquanto não houver provas científicas do que aconteceu". Pronto!!! Revelado o segredo! A Veja assumiu a antiga e ultrapassada postura de jogar Deus para além da fronteira do conhecimento científico. Até onde a ciência tem conhecimento, informação, hipótese, Deus não entra. Deus fica lá, depois da fronteira do conhecimento, além do que a mente alcança. E só lá. Aqui, no nosso mundinho não, Deus não tem lugar!!! E esse espaço (de Deus) torna-se cada vez menor, quanto mais se amplia o espaço da ciência. Que grande bobagem!!!
Mas a revista continua sua empreitada de bondades, afirmando que ciência e religião não devem se misturar – que novidade! - e que – tchan, tchan, tchan, tchan!!! - “necessariamente não se eliminam”!!!! Oh! Quanta gentileza!
A Veja não faz apenas afirmações errôneas e maliciosas sobre a tal de "posição religiosa", mas também erra em afirmações ditas científicas. Darwin “mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, uma forma de vida simples e primitiva.” Eu creio, assim como Darwin, que assim ocorreu. No entanto, assim como ele, apenas posso afirmar minha fé de ter sido assim, e defender que esta hipótese é a que melhor explica, em maior número de casos, os achados paleontológicos. No entanto, nem Darwin, e muito menos eu, nem ninguém, podemos afirmar que foi assim que aconteceu!!! O que Darwin fez foi apresentar uma boa explicação para o que se pode constatar, fornecendo assim um inestimável modelo, ferramenta, instrumento para a ciência. Não “mostrou” nada!!! As comprovações só mostram que o modelo dele é bom, adequado à ciência. Continua sendo uma teoria!!!
Adiante, ao tentar elaborar uma descrição das emoções sentidas por Darwin com a celeuma causada por seu livro, Veja afirma: “Elaborar uma teoria que ia contra os dogmas da Bíblia era, para Darwin, motivo de enorme angústia”. Maior angústia ele teria se lesse a revista! A teoria de Darwin não ia, não vai, nem irá contra dogmas da Bíblia, porque a Bíblia não tem dogmas!!!! Quem tem dogmas são as religiões, todas elas. E a ciência também tem seus dogmas. E ai se alguém se rebela contra!!! A Bíblia é um livro, aberto à interpretação. Não propõe dogma nenhum. O ser humano, através de organizações religiosas é que erigiu dogmas e mais dogmas, dizendo basear-se no texto bíblico. Contra alguns desses dogmas Darwin se contrapõe. Graças a Deus!
Para terminar, que isto já está ficando chato, pulo para a página 90, onde a Veja cita Galileu: “As Escrituras ensinam como chegar ao céu, mas não como ele funciona”. Segundo a revista, Galileu afirmava que Deus “não falou de astronomia e física pelas Escrituras, mas por outra linguagem, a da natureza. Graças a outra dádiva divina, a mente humana, essa linguagem pode se lida com ajuda da matemática, da observação, do apego à exatidão das medidas, pelas conjecturas e, principalmente, pela experimentação... (Galileu) tinha certeza de que a experimentação científica captaria as mensagens de Deus diretamente da natureza e, se elas contrariassem as crenças religiosas, paciência.” Como se vê, a postura científica de Galileu não se opunha a existência de Deus, apenas à existência de crenças religiosas imutáveis (o dogma).
Depois de tanto imbroglio, Veja termina sua “cruzada científica” com a afirmação boba de que “o atraso mesmo está na aceitação literal da Bíblia em questões científicas". No lugar de bobagens espalhadas por mais de 15 páginas, bastava dizer que Darwin e Deus não se opõe; que religião e ciência não se chocam; que a Bíblia e a “Origem da Espécies” não eliminam. Mas não, Veja tinha que criar polêmica para vender mais e lucrar mais, porque não consegue faze-lo honestamente.

E, depois, ainda se arvoram em defensores da Ética... sei!

quinta-feira, 12 de março de 2009

O sentido da vida

"De onde a gente nada espera, é daí que não vem nada mesmo!" O engraçado mote foi contrariado anteontem. Assisti a um episódio do seriadinho cômico "Everybody loves Raymond". Tudo ia conforme o figurino - engraçado, e só - quando a filha de 9, 10 anos pergunta ao pai: "Como os bebês vem ao mundo?" Ele entra em pânico e safa-se com um providencial ataque de espirros. Passados alguns dias, com muita leitura e preparo psicológico, o pai aborda a menina e pergunta-lhe se ela está interessada em falar sobra o assunto. Qual não é sua surpresa quando a menina diz que não quer falar sobre "como os bebês são feitos", pois isso ela já sabe. Quer saber "como viemos parar aqui, na Terra. Já que vamos para o céu quando morrer, por que Deus nos manda para cá, primeiro?" Depois de um momento, estarrecido, novo ataque de espirros. Na sala acontece uma reunião de família para definir o que dizer à menina. Pais, avós, tio, ninguém sabe a resposta. A mãe ainda arrisca a sugerir que diga que "Deus nos manda ao mundo para ajudarmos uns aos outros". Não recebe apoio. Reunindo toda a coragem possível, os pais dirigem-se ao quarto da menina para dizer que não sabem a resposta. Ao chegarem lá, encontram-na distraída e feliz, divertindo-se com os dois irmão gêmeos mais novos que ela. Os pais a observam , embevecidos, iluminados pela resposta natural que a própria filha lhes deu...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Tragédia na Alemanha

Fico sabendo agorinha, pela Reuters, via Yahoo, da tragédia que se abateu sobre a Alemanha, com mais um tiroteio e mortes em escola. Imediatamente pensei na Georgia e no Roger, dos quais sou leitor assíduo de seus blogues, e moram lá.

Através deles desejo estender minha solidariedade a todo o povo alemão...

terça-feira, 10 de março de 2009

Muuuito ocupado

Hoje eu tô que nem o gato do Brabo...

A poluição do fumo - esclarecimento

Quando decidi postar o texto de meu amigo Julio sobre a poluição do fumo (05 de março), não tinha intenção de provocar constrangimento naqueles que fumam. Acabei fazendo-o inadvertidamente. Peço sinceras desculpas pela indelicadeza. Apenas me pareceu interessante e relevante saber que o cigarro é origem de outros problemas, além dos que são divulgados, problemas esses sobre os quais nunca havia lido nada.
Por outro lado, se o texto servir de incentivo a que algum fumante pare, ótimo. Será um efeito colateral positivo, e terei ajudado a saúde de alguém que me é caro: o leitor.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Darwin e a revista Veja: verdades e mentiras - parte 2

A primeira afirmação dúbia da revista aparece já no primeiro parágrafo do texto, na página 73: “Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo a medicina e a biotecnologia simplesmente não faria sentido.” É difícil imaginar que a ciência poderia ter progredido sem a teoria de Darwin? Por que? É sensato afirmar que não haveria caminho outro que obtivesse os mesmos resultados? Não sabemos!!! E não sabemos porque trilhamos este caminho e nem chegamos a conhecer outros!!!
Pouco adiante, a revista afirma que “só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhares de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina.” Onde fico eu, então, que considero possível, no campo das hipóteses, o homem e “todas as coisas que nos cercam” serem as duas coisas: “dádiva da criação divina” realizada “através de milhões de anos de evolução”???
Já na página 76, é feita a absurda afirmação de que “A descoberta dos mecanismos da evolução enfraqueceu o único (grifo meu) bom argumento disponível para a existência de Deus.” Único? Que cultura pobre tem a revista, que nem sabe da existência de uma série enorme de bons – e desnecessários – argumentos desenvolvidos através da história, por muitos povos de todo o mundo. Digo desnecessários porque Deus não se presta a cobaia das especulações humanas. Ele é. Queiramos ou não. Mas a revista continua: “Se Ele não é responsável por todas essas maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada indivíduo.” Se a revista acaba de afirmar que não há um único argumento para a existência de Deus, por que Sua existência pode ser sentida na fé individual? Se Deus não existe, não existe e ponto!! A fé de cada um não vai sentir nada!!! E se sente, não sente uma presença real, mas imaginária,!!!! Que coisa, sô!!!
Tem mais...

quinta-feira, 5 de março de 2009

A poluição do fumo

"O cigarro é considerado a pior invenção dos humanos, pois é mais eficiente que qualquer arma química de destruição em massa. A OMS (Organização Mundial de Saúde) prevê que o cigarro irá matar mais de 10 milhões de pessoas até 2020. O cigarro não prejudica apenas os fumantes ativos. Os fumantes não percebem que seus cigarros afetam a saúde de outras pessoas e a saúde do planeta.
Veja como a situação é alarmante:
O cultivo do tabaco implica no uso intensivo de agrotóxicos;
Segundo a ACT - Aliança de Controle do Tabagismo, 12% das árvores cortadas anualmente no mundo destinam-se à produção de cigarros, na fabricação do papel e para secagem das folhas de tabaco;
Os filtros dos cigarros são fabricados com acetado de celulose combinado com mais de setecentos aditivos químicos. Depois do uso duram ainda mais de 5 anos poluindo o ambiente e causando a morte de animais;
Uma parte dos cigarros consumidos é depois descartada de forma inadequada. O espaço público é tratado como espaço de ninguém, onde tudo é permitido, inclusive poluir; e
Muitos incêndios em terrenos baldios e matas são causados pelo descarte de bitucas acesas.
Fiz uma pesquisa rápida e alguns cálculos simples para estimar a quantidade de cigarros consumidos em Araraquara, cujas bitucas devem estar sendo descartadas de forma inadequada, gerando poluição dos córregos ao serem transportadas pelos sistemas de drenagem.
Considerando que 12% da população fuma, em média, cinco cigarros por dia e que dois desses cigarros são descartados no chão, cheguei a uma estimativa de mais de 17 milhões de bitucas por ano sendo lançadas e poluindo o nosso ambiente, com uma carga poluidora equivalente a 864 mil litros de esgoto.
Fumantes com um mínimo de consciência ambiental nunca deveriam jogar bitucas no chão ou no mato e adotar como hábitos:
Sempre descartar as bitucas devidamente apagadas, em cinzeiros, caixas de areia, ou em lixeiras;
Carregar cinzeiros de bolso para uso em locais onde não existam depósitos de lixo.
"

(Texto do meu amigo Julio Perroni, de Araraquara, cidade do interior de São Paulo, com aproximadamente 200 mil habitantes. Agora imagine este tipo de poluição na cidade de São Paulo, com mais de 15 milhões de habitantes!)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Darwin e a revista Veja: verdades e mentiras - parte 1


Darwin e a revista Veja: verdades e mentiras – parte 1

Quem me conhece, conhece também minha má vontade em relação a esta revistinha; sabe também que minhas razões são sólidas e fundamentadas naquilo de imbecil, distorcido, mal-intencionado e mentiroso que publicam frequentemente.
Agora, com o aniversário de Darwin, voltou à mídia o pseudo embate entre ciência e religião, Darwin e Deus, evolução e criação. Embate esse que era interessante quando eu tinha 20 anos de idade – é, há 37 anos! – mas que agora soa-me notícia amarelada, supérflua e insensata.
A culpa não é só de publicações má intencionadas como a Veja, não. Os cristãos fundamentalistas e mal-informados são culpados em grande parte por esse imbróglio bobo. Dão a chance para os meios de comunicação irresponsáveis e gananciosos explorarem ao máximo, ávidos pelo lucro, quanto mais fácil, melhor. E um bom debate mexendo com a religião e a ciência é um prato cheio. Rendeu, na Veja, 18 páginas recheadas de bobagens misturadas a coisas interessantes e até relevantes.
Na próxima postagem, farei uma separação, e mostrarei o joio intencionalmente introduzido no trigo das reportagens.
Aguardem!

Meu caderno virou 3G!

É antiga a pergunta: "O que você levaria para uma ilha solitária?" As perguntas variam, muito. E mais agora, com a revolução das comunicações. Há aparelhos, MP4, DVDs blueray, smartphones, aparelhos de TV OLED, recepção de TV via satélite e uma porção de outras coisinhas bem legais pra se levar pra uma ilha...
Eu, sem dúvida, levaria minha mulher - é óbvio - que curtir sozinho a vida em uma ilha é fria. E levaria meu notebook com acesso ao mundo todo via 3G!!!! Bastaria ter acesso ao sinal de banda larga para me manter conectado ao mundo todo: meus amigos, familiares, notícias, músicas e filmes preferidos. Além de receber, poderia falar com todos, manter meu "diário" em meu blog, partilhar fotos - pois meu caderno 3G teria uma webcam!
Enfim, a vida seria tudo em uma ilha solitária. Menos, solitária!!!

(postagem feita para a campanha da HP: http://hp.gizmodo.com.br/concurso3g )