Já me considerei cristão. Frequentava igreja, participava ativamente de atividades religiosas.
Com o tempo, fui me distanciando, aos poucos. Primeiro, parei de frequentar igreja. Depois, parei de pensar em termos religiosos, doutrinários e olhei para o mundo sem os óculos das doutrinas religiosas.
Cristão? Eu? Não sei se sou. Não sei se, algum dia, fui.
No livro de Atos, no Novo Testamento, conta-se que os seguidores de Jesus, em Antioquia, foram chamados de "cristãos".
Eles não se intitulavam "cristãos". Foram chamados pelos outros, por quem não fazia parte do grupo, de "cristãos". Naqueles tempos ainda não havia "igreja evangélica", "reformada", "protestante", "católica", o escambau. Eram apenas gente que vivia tentando seguir os ensinos deixados pelo "mestre".
Pra mim, então, dizer que sou cristão é irrelevante. Preferia que dissessem que o sou por tentar seguir os ensinos de Jesus, contidos nos Evangelhos. Só.
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