Além do orgulho bobo de ver uma brasileira contracenando com Will Smith (já viu bobagem maior?), o filme impressionou pelas imagens de Nova York desolada - muito parecidas com as do, esse sim, excelente "Os 12 macacos".
A história mexe com um temor justificável - a manipulação genética dando errado - e com o eterno script do herói solitário.
Mostra, de forma rude, homens e mulheres que deixaram de ser humanos. Tornam-se feras incontroláveis, que devem ser derrotadas seja de que forma for. Huummm, perigoso...
Há ainda, para os interessados por aspectos espirituais, a divergência de opinião quanto a existência de Deus e de um propósito em todo aquele sofrimento - eterno debate - que caricaturou ambos: o ateu parece um obsecado e bitolado cientista fanático, e a "crente" parece uma adolescente sonhadora e ingênua, que acredita em Papai Noel, e naquela voz interior que sempre te guia no rumo certo. Eu, hein!
No fim, sacrifícios à parte, os dois atingem seus objetivos: o ateu faz a ciência vencer, e a "crente" chega ao Paraíso, Nirvana, ou Shangri-lá. Sei lá.
Valeu, mas não é nenhuma obra-prima...
Um comentário:
Por que nao:)
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