Assisti ontem ao filme "O Gangster", com Denzel Washington e Russel Crowe.
Além do prazer de ver dois excelentes atores em ação em um filme bem feito, o filme colocou mais lenha na fogueira das minhas reflexões recentes.
Vê-se ali dois antípodas em confronto:
Um - Denzel - que tem a família em alto conceito, fala de honra e integridade, de ser homem de uma só palavra, de lealdade, de disciplina. É o homem que mata a sangue frio, que busca o lucro e o poder com uma ganância ilimitada. É o que provoca dor e sofrimento dos milhares em sua comunidade, mas mantém uma rígida moral individual. Leva a mãe à igreja dominicalmente;
O outro - Russel - está em meio a uma luta pela guarda do filho - depois do divórcio -, é mulherengo, impetuoso, indisciplinado, tem amigos entre os mafiosos, e reúne, à sua volta, uma equipe de párias sociais. É quem faz, com tenacidade, algo simplesmente por achar que é o certo, mesmo que isso não lhe traga benefício algum, pelo contrário, só aumente suas mazelas.
Ao final do confronto, ambos se unem com um objetivo comum:
Vão atrás de um terceiro grupo: dos que, parecendo pertencer ao grupo de Russel, na realidade, fazem parte do grupo de Denzel. Isto é, unem-se para ir atrás dos hipócritas, demagogos e fingidores.
Suspeito que Deus não concorde com o estilo de vida nem de um, nem do outro. Mas dê Seu apoio e bênção à união dos dois e a esse objetivo comum.
Parece-me, salvo engano, que se não for possível fazer parte do quarto (e inexistente) grupo - o dos "santos" - é preferível ser do grupo de Denzel ou de Russel, jamais do terceiro grupo.
3 comentários:
Amém.
É isso aí !!.. ou quente ou frio, morno jamais !
bjusss
Trilogia interes-santíssima! No bom sentido da palavra.
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