sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ainda a Amazônia...

O Lou fez um comentário no meu post anterior, no qual fala sobre a ocupação da Amazônia. Vale a pena refletir a respeito.

Nego o direito de estrangeiros decidirem o que brasileiros podem fazer com a Amazônia ou com qualquer outro espaço do território nacional.

Nego o direito dos brasileiros “ocuparem” a Amazônia.

“Ocuparem”??? Que termo é esse??? “Ocupar” significa preencher um espaço vazio. E quem disse que a Amazônia é um vazio??? É um dos lugares mais ricos em vida no planeta, e a presença indiscriminada do homem só vai empobrecê-lo. Fazer um uso cuidadoso, de coexistência, sim. Concordo. Mas, “ocupar”??? Isso é tolice que vai levar, como já está levando, à desertificação da Amazônia. E aí, nem brasileiros, nem estrangeiros vão querer ficar com a areia escorrendo entre os dedos...

Salvo engano.

2 comentários:

Lou H. Mello disse...

Sinto que há uma bem elaborada estratégia, cujo objetivo é levar o mundo a pensar que a Amazônia é de todos, com a desculpa do desequilíbrio ambiental. Digo desculpa porque entre os cientistas há uma parcela importante de ambientalistas que discorda da corrente atual, principalmente do Canadá. Pessoalmente, sinto o clima mais quente em todos os lugares em que tenho andado. Mas insisto que o alvo deveria ser os Estados Unidos e sua taça de maior poluidor do mundo e não a Amazônia para todos. Pior é verificar organizações ditas cristãs servindo a interesses duvidosos, sem falar no GreenPeace, nesse caso, visivelmente interessado em preservar a Amazônia para os interesses do tal Primeiro Mundo, que paga as suas contas.

Lou H. Mello disse...

Só mais um detalhe. Está para ser votada no Congresso a Medida Provisória (que seria transformada em lei) que determina que oitenta por cento da mata amazônica seja preservada.
Uma informação para a reflexão do pessoal poderia ser o fato de que o estado do Mato Grosso (que detém uma parte pequena dessa mata e a preserva dentro dos oitenta por cento) é hoje o maior produtor de soja do mundo (isso colocou o Brasil em primeiro, lógico) remetendo o outro grande produtor ao segundo lugar. Advinhem qual país perdeu a taça?