Já havia lido e apreciado o livro. Como sempre, fui ver o filme com um pé atrás: os filmes, em geral, ficam muito abaixo do livros, com raras exceções, como este.
A jornada do personagem central rumo ao passado, na - vã - esperança de uma redenção, é retratada com arte e sensibilidade, emocionando mesmo aqueles que, como eu, já leram e se emocionaram com o texto.
Há várias cenas marcantes, muito bem retratadas no filme. Uma que me marcou foi a afirmação peremptória do pai ao filho criança: "Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar."
O tempo passa fácil enquanto a história se desenrola, e seu fim deixa um sabor agri-doce na boca. Ao sair do cinema não há como escapar de torcer no íntimo: tomara que o garoto Sohrab tenha melhor sorte que Amir e Hassan...
Resta a certeza de que qualquer tirania é nefasta e odiosa, seja a dos mulás talibans, seja a dos russos marxistas. Ou a do capitalismo consumista...
Um comentário:
Interessante ler os comentários sobre determinado filme. Até aqui, o seu deve ser o terceiro que leio sobre esse filme. Cada um vê sob um determinado prisma e isso dever determinar o veredito final: Gostei ou não. Agora, para mim, que espero os filmes chegarem à locadora, é terrível. Assisto com a obrigação de observar de vários prismas: o meu e de todos que viram antes de mim. Ai, ai, ai...
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