Abril de 2.008.
Entro em uma travessa de uma avenida bem movimentada em Sorocaba para estacionar meu carro. Vejo um carro já estacionado, com as luzes de alerta piscando e o capô do motor entreaberto. Um rapaz está ao volante e me parece chateado, preocupado. Penso: “o coitado está com o carro com algum defeito”. Para reforçar a idéia, há um caminhão parado perto que parece com esses caminhões de socorro mecânico. Enquanto manobro meu carro, o rapaz sai do carro, sobe numa pequena bicicleta do tipo “cross”, que estava na calçada - fora da minha visão – e sai pedalando lentamente. Pelo retrovisor, vejo que as luzes do carro se apagaram e o capô foi fechado. Na calçada, no rumo oposto ao do rapaz, há algumas moças sentadas no chão, uniforme de operárias, tomando um lanche e comentam: “...mas aquele não é o carro do fulano? Então o cara tava roubando ele!” E olham para o ciclista, que se afasta pedalando, com algo escuro na mão...
Preocupado, pergunto para elas o que está acontecendo, e elas confirmam o que eu temia: testemunhei um furto e nem percebi!
Voltei rápido para meu carro e saí atrás do marginal... mas, qual o quê! Não achei sombra do ladrão, que um minuto antes podia-se enxergar. Voltei, decepcionado com a minha ingenuidade e encontrei o legítimo dono do carro, consternado por ter seu equipamento de som furtado.
A mim só coube ser-lhe solidário, e explicar que o meliante havia se evaporado...
3 comentários:
imagino sua sensação... bem ruim mesmo...
beijinhos,
alê
No Brasil, do jeito que as coisas são, não adiantaria nem se vc o tivesse alcançado.....infelizmente
Eu, hein? Mais vale a sua vida do que um aprelho de som "fabricado em série"... Bjs, Carmen (voltei!)
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