"Meus Deus! Eu detestava aquela história de ser adulta. Detestava tomar decisões quando não sabia o que haveria escondido por trás da situação. Desejava um mundo onde as coisas boas e más tivessem rótulos claros. Onde uma música sinistra começasse a tocar no instante em que o vilão aparece na tela, de modo a não se poder confundi-lo com o mocinho. Onde lhe pedem é para brincar com a linda princesa, no jardim perfumado, ou ser devorada pelo monstro horroroso, no fosso fedorento. Nada muito difícil, entende? Nada que force a pessoa a se angustiar a respeito nem lhe tire o sono a noite inteira."
Novamente Claire, personagem do delicioso "Melancia", livro de Marian Keyes.
Um comentário:
Ando precisando de um mundo com sinais mais claros também.
Não precisa ser fedorento mas se, pelo menos, não exalasse o perfume do engano já ficaria satisfeito.
Sim, admito que eu estou um tanto cético.
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