"Sou prisioneiro do que creio", postou o Tuco no seu excelente "A Trilha" com o título "A Viagem -2".
Pergunto-me: será possível a liberdade?
Pois só temos o que cremos e isto nos aprisiona. Portanto a ideia de liberdade - no sentido de não estar preso a nada - é absurda.
Cada qual escolha as suas algemas, cada qual coloque as sua correntes...
6 comentários:
Você citou o Tuco e perdeu o comentário. Mas tentarei. Tínhamos um professor (gringo) na faculdade e ele gostava de lembrar: somos feitos aios de Cristo, a única escravidão libertadora.
Querido Senhor,
Passo por aqui muitas vezes desde Abril 09. Não sei se já alguma vez comentei algo...
Mas sobre LIBERDADE não podia ficar indiferente...
Concordo em absoluto com o seu raciocínio...
O meu lema há 60 anos é: «ser escrava de não ser escrava»
logo aí também não se é livre!...
Religião, Política...todos ralham e se calhar ninguém tem razão...
Todos querem ser Senhores absolutos da Verdade...e ainda se dão ao luxo, muitas vezes de invocar o nome de Jesus...
Será que este "Pessoal" tem acesso / bilhete para falar mesmo directamente com o Deus nosso Pai e Ele manda esses recados cá pra nós???... duvidoooooooooooooo.
Só de pensar a fome,a injustiça e a doença que por aí há...como podemos sentir sensação de LIBERDADE no nosso íntimo...na nossa consciência..."quem a tem"...
Deixo-lhe um forte abraço e continue a escrever que faz bem lermos as questões que tem colocado.
Também lhe deixo uma oferta do autor JGFerreira - Poesia III
sobre esta questão.
Ah! como te invejo,
pássaro que cantas
o silêncio das plantas
- alheio à tempestade.
Vives sem chão
ao sol a cantar
a grande ilusão
da liberdade...
(...com algemas de ar.)
Mer
Querido Senhor,
Passo por aqui muitas vezes...no entanto nem sei se alguma vez fiz comentários...no entanto aprecio demais o que coloca para nossa apreciação e meditação...
Mas este tema LIBERDADE!!! não posso deixar de comentar...
Concordo em absoluto com o que sente e diz.
Ah! como te invejo,
pássaro que cantas
o silêncio das plantas
- alheio à tempestade.
Vives sem chão
ao sol a cantar
a grande ilusão
da liberdade...
(...com algemas de ar.)
in Poesia III JGFerreira
Liberdade absoluta só existiria se fossemos seres independentes de qualquer outra coisa.
Como, até para sobreviver nos próximos 3 minutos eu já tenho uma dependência química de oxigênio, acho que não vou ser livre nunca.
O negócio pega mesmo, Rubinho, quando a gente reconhece na algema o prêmio da liberdade. Riobaldo: "por cativa em seu destinozinho de chão, é que árvore abre tantos braços"
Nos resta escolher boas algemas e, como as árvores de Riobaldo, levantar os braços.
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