Na linha de largada, corpos atléticos com rostos tensos. Em instantes será dada a largada para a final dos 110 metros com barreira no Campeonato Mundial de Atletismo de Berlim. À medida que a câmera apresenta cada uma das corredoras, nota-se o semblante carregado, nervoso de todas.
Todas, não. Há uma atleta, por sinal não é a favorita, mas é a mais velha - 34 anos - do grupo, que ao perceber apontada para si, dá um largo sorriso e manda um beijo em direção à câmera. Saltita alegremente para manter o aquecimento muscular necessário para a prova.
Finalmente, depois de alguns instantes que devem parecer séculos para as competidoras, é dado o tiro de largada e elas disparam atacando cada barreira com rapidez e agilidade. Já no meio do percurso uma delas se destaca e cruza a linha de chegada pouco à frente das favoritas.
É a corredora feliz, que demora ainda para perceber que ganhou a prova, mas está contente. Contentamento que se transforma em convulsão de alegria com a confirmação de sua vitória inesperada inclusive para ela, Brigitte Foster-Hylton.
É a vitória da felicidade, da pura alegria de viver, sobre o peso da responsabilidade e seriedade no trato das coisas.
Fazer com alegria lhe permite fazer melhor. Pense nisso!
Um comentário:
Rubinho:
Além do treini, claro, vejo aqui que ela fez o seu melhor sem pensar no resultado... e que isto pode ter feito toda a diferença!!!
Valeu!!!
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