Dezenas de telefonemas foram feitos para minha casa na semana passada. Era o tele-marketing do cartão American Express para falar com minha esposa. Ela é titular de uma conta bancária através do qual recebe o salário mensal e a empresa, de posse dessa informação desejava oferecer-lhe um cartão de crédito. Não adiantaria eu dizer não estarmos interessados, pois eles teriam que ouvir de sua boca essa negativa. Informava, então, a cada ligação, o horário de sua chegada, mas eles insistiam em não atentar para essa informação e continuaram a ligar. Ontem não aguentei mais e na terceira vez afirmei que mais um telefonema fora de hora geraria uma reclamação. Dito e feito, ligaram. Telefonei para o Serviço de Atendimento ao Cliente e fiz uma reclamação veemente. Quando contei para a Elaine, ela se admirou pois tinha conversado com a empresa no sábado!!! Aí eu fiquei mais revoltado e hoje liguei para a Ouvidoria da empresa para informar desse agravante e da minha decisão: não atendo mais a American Express.
E assim aconteceu. Dez minutos atrás o telefone tocou e desta vez a pessoa que se identificou como "de parte da American Express cartões" não queria falar com a Elaine, e sim, comigo. Disse: eu não atendo mais a American Express. E desliguei.
A empresa merece mais do que o meu desprezo. Merece um processo por assédio. Mas, deixa pra lá....
6 comentários:
Comigo já aconteceu fato semelhante com a editora abril,banco santander...coloquei um identificador de chamadas,e só atendo se o número estiver na minha agenda...
É fogo mesmo. Eu cansei de pedir para pararem de ligar aqui em casa tbm...
Aqui em casa é a mesma coisa! Compartilho deste sentimento.
Quem ainda não passou por isso, levante a mão!
Aqui, o que chateia são "entidades" de caridade que teimam em angariar ajuda via central de atendimento. Adotei um procedimento padrão: atendo, identifico-me como Mário e escuto a arenga. Depois desculpo-me por não poder "colaborar" pois sou apenas o caseiro da residência. Normalmente o(a) atendente desliga com um misto de decepção e pena de mim e eu fico satisfeito. Enfim, para usar uma expressão bem ao meu feitio: um saco!
Rubinho, lí os posts todos aqui de uma batelada só. Coimpactuoi contigo das aflições e das conclusões sobre a fé e a religiosidade (aliás, foi isso o que me aproximou de voce e faz tempo); diverti-me com o episódio narrado por Jorge Amado sobre o portugues em Salvador. Acabo de chegar de Portugal e pude constatar in locco a diversidade das línguas que teimamos em achar que são uma só.
Forte abraço, rapá!
Rubinho:
Depois que a Yolanda morreu, fiquei mais de 4 meses atendendo a TVA, que queria saber dela e eu resolvi não mais paga-los quando descobri que colocaram um pacote do "Brasileirão" sem a minha permissão... Fiquei tão irritada que resolvi deixa-los para lá, já que não quiseram fazer acordo nenhum... Só pararam quando, cheia de tantas ligações e de esclarecer sempre sobre a sua morte e sobre a minha não aceitação do bendito pacote, eu respondi que não havia nenhum responsável pela linha; só tinham irresponsáveis em casa....
Meus filhos riram muito, mas resolveu... Nunca mais ligaram!!!
Dica:
Faça a denúncia ao Probare
http://www.probare.com.br/
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