segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não sirvo

"Sou deveras incompetente, inepto, a lista das coisas que todo mundo sabe fazer e eu não sei é longa. Aqui inscrevo apenas alguns exemplos: não sei dançar, cantar, assoviar, nadar, multiplicar, dividir por mais de dois números, empregar os verbos, pronunciar corretamente, dirigir automóvel (mas já soube andar de bicicleta com razoável equilíbrio). Não sirvo para grande coisa."

Jorge Amado, em "Navegação de Cabotagem", roubando meus pensamentos com variações ínfimas...

7 comentários:

Éverton Vidal Azevedo disse...

hahah interessante.
Pensei aqui rapidinho nas coisas que eu nao sei fazer, e também sao muitas rs.

Vidal disse...

E eu concordo com o teu último comentário lá no meu blog. Neste caso o meu "ser mais" é sempre ser menos.

Um abraço.

Lou H. Mello disse...

É, também tem o fato de que sabia fazer algumas coisas que não sei mais, e isso aumenta a lista do não sirvo, ainda mais. Mas é bom lembrar que ninguém sabe fazer muitas coisas, exceto meu pai e o seu Alexandre, já falecidos.

Chris Rodrigues disse...

É verdade! Pra quê sirvo eu?

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

Quereia ter toda essa humildade
De todo coração
Mas sou preso a vaidades
como amarrado a uma lei
limitado por uma míope visão
Nas comparações
só enxergo as coisas que eu sei
e os outros não.

carmen disse...

Rubinho:

para quem não serve para nada, você está muito bem!!!

"Bem na fita", é e sempre foi muito carismático, divertido, alegre, bilingue (rs), viajante, amado pelos seus familiares e amigos... e, principalmente, ´por Deus, que o criou com algum propósito, com certeza... E nãqo foi para passar simplesmente pela vida, afinal, servimos para mostrar o que Deus fez por nós e pode fazer pelas pessoas que o buscarem!!!

Serve, sim, para grandes coisas que Deus preparou de antemão para você!!!

bjs

Dona Sra. Urtigão disse...

Ah! Mas eu gosto de listar paralelamente as coisas que sei, para o que sirvo. Nada disso de só ver o que não sabemos. Temos que ver no que crescemos, para manter acesa a esperança de um dia sermos bons.