quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mutirão e Camaradagem - Para Mudar o Mundo - 3

"Imagine que não há empregos... 
(mas também não há desemprego).
É fácil, se você tentar.
Sem patrões, sem funcionários.
Mandando em nós apenas a consciência."
(Paráfrase da canção "Imagine", de John Lennon
O nome dessa ideia? Mu-ti-rão!
Coisa antiga, há muito usado por tanta gente, pelo mundo inteiro, com grande sucesso. Todos participam em tudo, fazendo o que sabem, contribuindo com o que podem, para o benefício e alguém e de todos.
Uma hora você será o chefe, outra hora será apenas um reles subalterno; uma hora dará as ideias, outra só seguirá instruções... mas sempre será uma parte importante de um projeto de TODOS.

Para que isso seja possível, é necessário que uma ligação interpessoal forte se estabeleça entre os membros dessa comunidade. Muitas vezes na História essa ligação aconteceu através de vínculos religiosos (como nas comunidades Amish, nos EUA ou Canudos, no Brasil), políticos (comunidades socialistas e/ou anarquistas do início do séc XX), raciais (como os "kibutz" israelenses ou os "quilombos" brasileiros), ou por necessidade (como a comunidade contemporânea mineira "Noiva do Cordeiro").
Proponho que o vínculo necessário seja a "Camaradagem". Se você não captou bem o conceito, remeto-o para o texto "A cidade invisível sobre o monte", de Paulo Brabo, que explica melhor do que eu jamais terei capacidade - ou disposição - o que seja o termo "camaradagem".

Munidos do binômio Mutirão-Camaradagem, a nossa sociedade pós-moderna, pós-industrial, pós-financeira e pós-tecnológica (em decorrência dos movimentos insurgentes tipo "Occupy Wall Street", "15-O", etc), poderá, então, desenvolver-se como, simplesmente, sociedade humana.

Salvo engano

Um comentário:

Rondinelly disse...

Quando começamos? E onde, principalmente, onde?