terça-feira, 11 de setembro de 2012

"Quem poderá nos socorrer?"

Essa frase, do seriado Chapolim Colorado, ressoou pela TV brasileira por muitos anos.
Mas, na verdade, alguém pode nos socorrer?
Ou, melhor ainda, precisamos que alguém nos socorra?

Minha priminha postou no Facebook uma frase atribuída a Buda que diz não precisarmos que ninguém nos salve, inclusive porque não há ninguém que possa faze-lo. Temos e só podemos contar conosco mesmo para caminhar pela trilha da salvação.

Outros, por sua vez, manifestam a necessidade de muita ajuda para sermos salvos. E para que isso aconteça, uma série de condições devem ser atendidas. Caso não estejamos a altura dos sacrifícios requisitados de nós, ou falhemos no esforço de atender a tais condições, nada feito. Estaremos irremediavelmente perdidos. Notem que nosso esforço não nos salva. O que nos salva é a capacidade de outrem,  mas precisamos atender às condições para receber a ajuda salvífica.

Há uma terceira via. Ela não nega que precisemos de salvação. Reconhece que todo e qualquer esforço de nossa parte é fadado ao fracasso. A esperança está no fato de que a vontade e capacidade de nos salvar estão em operação por alguém. Só que esse alguém não somos nós. E de nós nada, absolutamente nada é exigido.

Nossa salvação é resultado de um ato de gentileza, de amor magnânimo, de pura e absoluta bondade, de Graça. Esta é a terrível realidade que não queremos aceitar: que devemos a Ele tudo, e que Ele não nos pede nada, porque não temos nada para dar.

Preferimos, obviamente, a opção de Buda, ou da religião, ou da ideologia, ou do ateísmo... qualquer coisa serve, contanto que não sejamos confrontados com esse ato insano e final de alguém que não suportamos olhar. Porque se a terceira via for legítima, então, pobres de nós, humanos; pobres de nós, sociedade "cristã-capitalista-consumista-individualista" brasileira. É tudo, tudo vão...

Um comentário:

Lou H. Mello disse...

Tá certo. Cê já viu o novo Iphone? Tá show.