Foi beleza.
Estávamos no velho ônibus da escola (de Geologia), viajando pelas Minas Gerais. Passamos pela Gruta de Maquiné, pelas minas de ferro de Belo Horizonte, descemos abaixo do nível do mar na mina de ouro de Morro Velho, visitamos a charmosa Diamantina com suas pedras preciosas. Muito estudo, muita farra, muita estrada.
Em certo ponto da viagem, estávamos numa estrada ao longo de uma serra que providencialmente ia de norte a sul. Dava para vislumbrar o horizonte, lá longe, tanto a oeste - do lado esquerdo do ônibus - quanto a leste - pelo lado direito. Fim de tarde, o sol tomou o formato de uma bola vermelha e tingiu o céu de mil cores. Enquanto assistíamos ao espetáculo, encarapitados nas janelas à esquerda, alguém deu o aviso: Olhem! À direita!
No instante que o sol desaparecia de um lado, uma lua cheia, enorme e amarela, surgia do outro lado. Estávamos em pleno equinócio - quando o sol se põe em sintonia com a lua surgindo - e não sabíamos.
Mas curtimos aquele espetáculo natural, divino e genial sabendo que poderia ser único em nossa vida. Até agora, foi.
Um comentário:
O por do sol � sempre �nico, � a express�o do olhar de Deus e o olhar de Deus nunca se repete.
bjuss pra ti
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