"Por anos, combateu-se a idéia de que os fins justificavam os meios, porque essa premissa justificava comportamentos anti-éticos.
Hoje, o problema aprofundou-se.
Não se sabe mais o que é meio e o que é fim."
Infelizmente, perdi a informação sobre a autoria da frase...
4 comentários:
Caro Rubens, achei a frase interessante e resolvi recorrer ao Google. Encontrei-a como parte do texto "Igrejas também morrem" de um certo Ricardo Gondim Rodrigues (http://webbethel.com/gondim13.htm).
Não posso entrar na discussão do texto original, referente a uma questão muito distante da minha existência.
Mas posso dizer que acho isto: as pessoas confundem aquilo que fazem com o propósito em nome do qual o fazem quando nem uma coisa nem a outra são descobertas pessoais, e refletidas, mas, ao contrário, são sugestões (ou mesmo imposições) de um sistema ao qual as pessoas aderem sem muita reflexão.
Por isso essa confusão ocorre com muita gente, que pode vir a senti-la, com aflição, até, quando pensa em seu trabalho, quando pensa na política, quando pensa em sua fé, e até mesmo em seus amores e afetos pessoais.
Eu acho ainda que o antídoto pra isso é estar presente, de modo autêntico, em tudo o que se faz, diz ou pensa. Não fazer, dizer ou pensar nada repetindo outras pessoas. Criticar (ainda que silenciosamente, para si mesmo) sempre. Refletir constantemente. Posso dizer que aprender a fazer essas coisas aliviou-me muito a angústia dessa confusão entre fins e meios.
Mas é um remédio amargo: quando resolvemos ir ao fundo de cada fato, palavra ou pensamento, mergulhamos no meio da mesquinharia e da maldade, da hipocrisia e da crueldade, pois ela se cristalizam e se escondem justo naquela armadilha aberta à nossa frente todo santo dia: a tentação de fazer o que todo mundo faz, dizer o que todo mundo diz, pensar o que todo mundo pensa. E, com isso, se eximir de toda culpa e responsabilidade pelo mundo que aí está. Sem lembrar que nossa humanidade vai para o lixo junto.
Abração!
Realmente, o problema aprofundou-se... Às vezes acho que é o fim do meio, outras acho que é meio do fim; mas talvez seja mesmo o começo do fim!!! Vai saber...
Estou brincando, mas a falta de ética, de princípios, está uma vergonha fe-de-ral...
Bjs
A primeira questão trata de estabelecer conceitualmente o que e quais seriam estes fins, pois quando justifica-se quaisquer meios para um determinado fim, pode-se estar certo de que este é tão pouco ético quanto aqueles, pois se não, nem haveria necessidade de justificá-los.Na medida que nos afastamos dos "bons fins", quando desviamos o olhar do bem do outro simultaneo ao nosso, qualquer falácia torna-se usual.
Rubinho, meu caro, este é o problema...
O vencedor das eleições aqui, foi justamente o ex prefeito, cassado. Elçe voltou à disputa por uma liminar, mas não vai poder assumir, pois certamente será condenado...visto que já está no TSE o processo dele, depois de ter perdido em 2 instancias...
O povo diz...ELE ROUBA, MAS FAZ.
Então é justo que ele nos roube????
Vai entender....
Bjssssssssssss
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