segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tragédia e erro humano

Nas últimas horas meu coração tem estado com o coração dos familiares do voo da Air France que desapareceu no Oceano Atlântico a caminho de Paris. Não consigo imaginar a angústia e profunda tristeza que se abate sobre eles, mas me solidarizo. Que Deus lhes seja o consolo...
Logo, logo, a mídia começará a buscar causas e culpados. Alguns dirão que foi falha humana, outros, que foi falha técnica, dos equipamentos. Há quem dirá que foi uma fatalidade - um ato da natureza - tempestade, raio, coisa assim.
Mas foi erro humano. Sempre o é. Não que tenhamos que sair em caça às bruxas para crucificar alguém, como foi o caso do acidente do Boeing da GOL há um tempo atrás, quando uma enxurrada de acusações maldosas foram feitas contra os pilotos de ambas as aeronaves envolvidas, os controladores de voo, a empresa aérea, os fabricantes dos aviões e o governo brasileiro.
Não! Mesmo que se confirme a hipótese de um raio ter atingido brutalmente a aeronave, continua sendo erro humano. Porque cabe ao homem construir sua civilização com segurança, e toda vez que algo ruim acontece é porque o ser humano não pensou, previu, preveniu, corrigiu algo que poderia dar errado. Seja na concepção, projeto, construção, uso ou manutenção, sempre é erro humano. Portanto, o mais saudável agora é descobrir o que houve de errado e tomar as medidas necessárias para que o mesmo fato (um raio?) ocorrendo não venha a causar mais perdas humanas e tristeza no nosso coração.
Enquanto isso, sofremos.

Um comentário:

blog de Pedro Desgualdo Pereira disse...

De acordo. Ou não foi o ser humano que cosntruíu uma máquina que voa? Só faltava a natureza, que sempre teve tempestade, enchentes e etc, ser responsabilizada por uma "fatalidade"....