"Tudo o que temos é o que cremos", ensinava a fita cassete que a jovem policial ouvia no seriado Life, conforme postei lá atrás.
Então, o Tuco mencionou algo sobre a nossa crença nos aprisionar, e a coisa complicou.
Para completar, aproveitei uma chance e fui assistir ao filme "A mulher invisível", com o excelente Selton Mello, sobre quem falei há pouco.
E não é que a história é uma excelente parábola sobre o assunto?!?!
Desesperado com a perda da esposa, o personagem - para não morrer de amargura - recorre à insanidade: "inventa" uma mulher, linda, inteligente, interessada nele, em tudo seu par perfeito. Acontece que só ele vê aquilo que crê: a mulher. E, apesar de sua vida inundar-se de felicidade e amor, a "realidade" em torno causa-lhe problemas e o obriga a reconhecer a própria loucura; ele é internado em um hospital ao sofrer um colapso nervoso. Enquanto está em recuperação, ele se depara com o "real" - uma vizinha bonita e viúva que se interessa genuinamente por ele - mas a rechaça com veemência pois lhe parece que a ilusão voltou.
Em suma, "crer" lhe trouxe problemas; não crer também!!!
Não vou contar o fim do filme, assistam se quiserem saber, mas que ilustrou muito bem o meu tema, ilustrou!!!
3 comentários:
Fiquei curiosa! :)
E aí? Como ficamos? Tudo que temos é o que cremos, ou não? Devo jogar fora qual? O que creio ou o que tenho? Cara, você deu um nó em minha cuca.
Rubinho
Não lembro se foi num post seu ou do Lou que comentei que prefiro me arrepender do que fiz do que deixei de fazer.
Prefiro os problemas de crer.
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