quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O luxo como ofensa

"Não recomendo nem pretendo voltar à situação de miséria onde, na verdade, nunca me senti. Eu pesquisava, aprendia, observava e absorvia o máximo possível. Desenvolvi afeto e solidariedade com aquelas pessoas em situação injusta. Não posso gostar ou desejar luxos, excessos, ostentações e desperdícios. Na minha visão, são expressões de grosseria moral e espiritual, de insensibilidade, de egoísmo, indiferença, enfim, de desumanidade, disfarçada com requintes de sofisticação - ridículos a olhos mais solidários, de quem se sente parte do grande grupo humano ou além, da coletividade planetária. Não se trata de condenar ninguém, mas de perceber com olhos próprios e refletir sobre o que se vê. E o que se vive."
Do excelente "Observar e Absorver", de um cara corajoso e solidário, o Eduardo Marinho.

Um comentário:

Tuco disse...

"Privilégio rouba direito", disse também o mesmo Marinho.