quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Um bom e um mau exemplo

As empresas, em geral, não são lá coisa que se cheire. Estão a fim de lucrar o máximo, às nossas custas, e não estão nem aí pra nós, clientes, consumidores, fregueses. Há exceções, claro, mas são isso mesmo: exceções.

Foi interessante receber na mesma época - este mês - dois tratamentos diferentes de duas empresas do mesmo ramo: comunicação.

A primeira foi a Telefônica, sempre tão mal falada, que me mandou uma carta avisando que tinha encontrado um erro na minha conta, mas tinha conseguido corrigir antes que eu pagasse a mais. Caso tivesse dúvidas, diziam, que ligasse para eles, que teriam prazer em me explicar o ocorrido. E pediam desculpas pelo erro.

A outra foi a Tim, da qual depositava tanta esperança, que me cobrou indevidamente multa e juros de um suposto erro no valor pago e atraso no pagamento que efetuei em agosto de 2007. O erro ocorreu, realmente, mas foi a própria Tim que errou o valor cobrado e a data de vencimento. Fui obrigado a reclamar, e, depois de quase uma hora ao telefone, me informaram que o valor era mesmo indevido e que eu seria ressarcido na próxima cobrança.
A forma como me trataram transpareceu um conhecimento prévio do assunto. Só esperavam pela minha reclamação para fazer as correções necessárias. Se eu não reclamasse...

É esse tipo de "esperteza" que eu não suporto: essa esperteza sacana, que tem a má intenção de lucrar maliciosamente de forma imoral e ilegal.

Seria possível um capitalismo no qual o legal, o moral e o justo fossem norma obedecida à risca?
Duvido. E muito!

2 comentários:

Anônimo disse...

Também duvido!!! Carmen

Anônimo disse...

e a TIM me cobra sem eu ser cliente. São muito vurros esses italianos. Vou recebere em dobro e penso em processá-los.
R-S