Quando estudei "o pós-modernismo", há muitos anos, o professor falou de uma linha de pensamento que afirmava que a "palavra" é que dava existência às coisas do ser humano. Isto é, algo só passa a existir para o homem, quando este o nomeia.
Não sei se é assim, mas algumas frases tem realmente a força criativa de tornar real algo que a gente desconhecia - e, portanto, não existiam antes para nós - mas se tornam patentes quando ouvimos a frase; como se fosse "abracadabra". Não é assim?
Ivan Lins tem uma canção bonita, chamada "Basta ouvir seu coração" onde ele afirma:
"Ninguém está sozinho, se não existe adeus".
Será que a lembrança dos amigos, amores e familiares é suficiente para extinguir a "solidão da escuridão", como ele mesmo diz?
2 comentários:
Nem sempre. Acredito que há momentos em que amigos, amores familiares fazem muita falta.
Como que eu sobrevivi até aqui sem ter ouvido esta música? Que linda...
Mas ó, seguinte, é bonito o pensamento, mas eu falo tanto sozinha pelos metrôs da vida, mas tanto, mas tanto, que a conclusão a que eu chego é que eu precisava conversar as vezes com um amigo de carne e osso, antes que eu desaprenda de conversar...
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