domingo, 11 de janeiro de 2009

Quando vamos aprender?

"A guerra é um jogo em que todos desgraçadamente perdem", afirmou, com muita propriedade, o Allyson no seu post "A Narrativa Precisa Avançar".

No filme "Jogos de Guerra", nos primórdios da era da informática, um menino impede a destruição mundial pela guerra nuclear ao convencer um super-computador que o único jeito de "ganhar" o "jogo da guerra" é não jogá-lo.

Até um computador chegou a essa conclusão, quando chegaremos nós???

11 comentários:

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

Lembro-me bem desse filme. A lógica é real até certo ponto... desculpe-me descordar.

A sabedoria de mãe, lembravo-nos sempre, "quando um não quer dois não brigam". Mas a teoria na prática sempre é outra.

Odeio dizer isso mas há momentos em que a violência e a força fazem-se necessárias. O que obviamente não justifica toda violência, que grande na maioria das vezes é estúpida.

O Tempo Passa disse...

Roger, o uso da força é prerrogativa da sociedade, para sua preservação, delegada, com restrições, às autoridades por ela constituídas. O uso da violência pode até ser explicada, mas, justificada não sei, não. É preciso notar que há graduações na violência, sendo a extrema, a violência que mata. Essa é sempre estúpida e só causa dano. Irreparável, por sinal.

bete p.silva disse...

Mas você já não reparou que existem guerras em que Deus está dos dois lados?

Paulo Brabo disse...

Roger, seu treinamento pronto não está.

Lembre-se do que dizem as escrituras em Yoda 3:16: "Ira, medo, agressão -- o Lado Negro eles são". E 8:28: "Uma vez que você toma o Caminho Escuro, para sempre ele dominará o seu destino. Consumi-lo ele irá".

"A strange game. The only winning move is not to play".

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

Eu sei... eu sei...

ainda tenho muito que aprender, embora saibamos de cor a lição. Não é atoa que ainda cometo meus deslizes (z ou s?) ortográficos e escrevo descordar em vez de discordar... mas ainda chego lá.

Ligando a lição do mestre Yoda e a questão das restrições do estado, o medo aliado à ira que se desdobra em agressão só é aceitável para uma nação em posição de defesa (mas normalmete é aquela históra da infância - foi ele quem começou!)

Não sou tão pacífico assim, acho que existiram guerras justas. O exemplo clássico é a dos aliados contra os nazistas. Volto a pedir desculpas, mas é o que acho.

Embora o contexto seja o de Gaza, não opinei relativo a esse caso específico, que é complicadíssimo em todos os sentidos com evidente abuso de ambos os lados e desdobramentos internacionais com interesses cabulosos por todo o universo.

Saudações fraternas,

Roger

valter ferraz disse...

Rubinho,
toda guerra é demonstração de insanidade. No caso presente, em Israel não é guerra. É massacre. Infelismente, não aprendemos nunca.

Anônimo disse...

Quando? Talvez quando aprendermos que nações e pátrias são abstrações mentirosas que nos impingem os que se adonam do poder nelas travestido, para preservá-lo ou aumentá-lo às custas de outras pessoas, súditos ou inimigos (nessa hora tanto faz); e que a crença (ou a ausência dela) que apreciamos é para ser refletida e curtida por nós mesmos, e não imposta aos outros.

Alice disse...

.... tudo isso é muito louco, mas muitas vezes chego a acreditar que o homem não aprendeu a tirar conclusões obvias em toda sua existencia.... somos aquilo que nunca desejaríamos ser na esperança de um dia poder mudar para melhor.
... e dá-lhe Cristo, que é o único que nos pode ajudar!


bjussssssssssssssss

Chris Rodrigues disse...

Simples? Fácil? Quem dera fosse...

Dona Sra. Urtigão disse...

Rubinho, permita-me discordar quando voce hierarquiza violencia.Penso que toda violencia é extrema, mesmo que não "mate", tire a vida no todo, muitas vezes tira a condiçao de exercitar o viver, pois deixa sequelas (sem trema, acho que eu gostava muito de trema) incompativeis com o pleno exercicio das possibilidades da vida.
Quanto aquela guerra, quanto a qualquer guerra, só arrasta e produz injustiça, dor, perdas,eu não consigo compreender...

O Tempo Passa disse...

Violência justificada; graduação da violência; "invenção" das pátrias; incapacidade de tirarmos conclusões óbvias; complexidade do tema: tudo isto que vocês, acertadamente mencionam reforça o quanto precisar refletir e discutir sobre o tema, para a nossa própria sobrevivência.