"A guerra é um jogo em que todos desgraçadamente perdem", afirmou, com muita propriedade, o Allyson no seu post "A Narrativa Precisa Avançar".
No filme "Jogos de Guerra", nos primórdios da era da informática, um menino impede a destruição mundial pela guerra nuclear ao convencer um super-computador que o único jeito de "ganhar" o "jogo da guerra" é não jogá-lo.
Até um computador chegou a essa conclusão, quando chegaremos nós???
11 comentários:
Lembro-me bem desse filme. A lógica é real até certo ponto... desculpe-me descordar.
A sabedoria de mãe, lembravo-nos sempre, "quando um não quer dois não brigam". Mas a teoria na prática sempre é outra.
Odeio dizer isso mas há momentos em que a violência e a força fazem-se necessárias. O que obviamente não justifica toda violência, que grande na maioria das vezes é estúpida.
Roger, o uso da força é prerrogativa da sociedade, para sua preservação, delegada, com restrições, às autoridades por ela constituídas. O uso da violência pode até ser explicada, mas, justificada não sei, não. É preciso notar que há graduações na violência, sendo a extrema, a violência que mata. Essa é sempre estúpida e só causa dano. Irreparável, por sinal.
Mas você já não reparou que existem guerras em que Deus está dos dois lados?
Roger, seu treinamento pronto não está.
Lembre-se do que dizem as escrituras em Yoda 3:16: "Ira, medo, agressão -- o Lado Negro eles são". E 8:28: "Uma vez que você toma o Caminho Escuro, para sempre ele dominará o seu destino. Consumi-lo ele irá".
"A strange game. The only winning move is not to play".
Eu sei... eu sei...
ainda tenho muito que aprender, embora saibamos de cor a lição. Não é atoa que ainda cometo meus deslizes (z ou s?) ortográficos e escrevo descordar em vez de discordar... mas ainda chego lá.
Ligando a lição do mestre Yoda e a questão das restrições do estado, o medo aliado à ira que se desdobra em agressão só é aceitável para uma nação em posição de defesa (mas normalmete é aquela históra da infância - foi ele quem começou!)
Não sou tão pacífico assim, acho que existiram guerras justas. O exemplo clássico é a dos aliados contra os nazistas. Volto a pedir desculpas, mas é o que acho.
Embora o contexto seja o de Gaza, não opinei relativo a esse caso específico, que é complicadíssimo em todos os sentidos com evidente abuso de ambos os lados e desdobramentos internacionais com interesses cabulosos por todo o universo.
Saudações fraternas,
Roger
Rubinho,
toda guerra é demonstração de insanidade. No caso presente, em Israel não é guerra. É massacre. Infelismente, não aprendemos nunca.
Quando? Talvez quando aprendermos que nações e pátrias são abstrações mentirosas que nos impingem os que se adonam do poder nelas travestido, para preservá-lo ou aumentá-lo às custas de outras pessoas, súditos ou inimigos (nessa hora tanto faz); e que a crença (ou a ausência dela) que apreciamos é para ser refletida e curtida por nós mesmos, e não imposta aos outros.
.... tudo isso é muito louco, mas muitas vezes chego a acreditar que o homem não aprendeu a tirar conclusões obvias em toda sua existencia.... somos aquilo que nunca desejaríamos ser na esperança de um dia poder mudar para melhor.
... e dá-lhe Cristo, que é o único que nos pode ajudar!
bjussssssssssssssss
Simples? Fácil? Quem dera fosse...
Rubinho, permita-me discordar quando voce hierarquiza violencia.Penso que toda violencia é extrema, mesmo que não "mate", tire a vida no todo, muitas vezes tira a condiçao de exercitar o viver, pois deixa sequelas (sem trema, acho que eu gostava muito de trema) incompativeis com o pleno exercicio das possibilidades da vida.
Quanto aquela guerra, quanto a qualquer guerra, só arrasta e produz injustiça, dor, perdas,eu não consigo compreender...
Violência justificada; graduação da violência; "invenção" das pátrias; incapacidade de tirarmos conclusões óbvias; complexidade do tema: tudo isto que vocês, acertadamente mencionam reforça o quanto precisar refletir e discutir sobre o tema, para a nossa própria sobrevivência.
Postar um comentário