Uma dessas lembranças, forte, nítida, é de um poema, um retalho de outras poesias, reunidas em forma de retalho. Nós sempre nos divertimos quando ela resolve declamá-lo. Eu até resolvi procurar no Google, para descobrir a origem de tal retalho. Mas não encontrei nada!
Então, publico aqui, na esperança que algum dos meus 6 leitores saiba algo a respeito que jogue luz sobre sua origem.
Aqui vai, estou certo que vocês vão gostar!
Às armas e os barões assinalados,
que da ocidental praia lusitana
vassourinha varre o chão
e o abano sempre abana.
Ó como é diferente o amor em Portugal
pálida lua hibernal
redonda como uma espada.
Vai-se a primeira lua despertada.
"Ó pátria amada, idolatrada.
Salve, salve."
Surge agora: fizeram minha cama curta
e eu dormi com os pés de fora
até o raiar da aurora.
Lembra-te, homem: és barro,
depois da chuva, atola o carro
como peixinho no mar.
No azul a sorrir
quer seja tapuia, condor ou tapir,
essas plagas brasileiras,
minhas terra tem palmeiras
onde canta o sabiá.
“Iaiá, fruta-do-conde, castanha do pará”.
3 comentários:
Osso faz parte dos Lusíadas de Luis de Camões!
Aqui podes encontrar o canto integral:
http://www.oslusiadas.com/content/view/18/41/
Abraço luso! :))
Parece algumas paródias que faz o meu pai...risos...seu pai era dado a esse tipo de brincadeira também?
Bom dia! Minha
mãe no auge dos seus 95 anos costuma nos presentear declamando justamente partes deste poema. Tive a ideia de procura-lo na net, já que sua memória agora esta um pouco falha. Vc descobriu mais alguma coisa sobre este retalho de poemas?
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