...já cantava Fagner, e com razão.
A estupidez dos ataques israelenses contra os palestinos para se vingarem dos ataques dos palestinos contra os israelenses é tal que impede sentimentos mais felizes mesmo aqui, no nosso Brasil, tão distante da guerra. É que a gente se lembra que outras guerras, igualmente estúpidas e sangrentas ocorrem por aqui.
E no ano que tá chegando não vai melhorar...
É... não dá pra ser feliz!!!
Um ser à procura de sua humanidade. Seja bem vindo, e fique à vontade para comentar!!!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Pra quem quiser refletir
Dois textos recém postados tem em comum reflexão profunda sobre a liberdade. Se você quiser usar alguns minutos para ler sobre a tão almejada, sonhada e espezinhada liberdade, visite o post "Rebanho de Tolos", do Alysson e complemente com "Correndo atrás do Espelho", do Brabo. Pode ajudar-nos a viver melhor em 2009.
Cito só um trechinho, pra vocês saberem o que vão encontrar...
Cito só um trechinho, pra vocês saberem o que vão encontrar...
"A obediência que liberta finca suas raízes no interior do homem, é tecida com a voz pura do obediente; pura pois não deve haver nessa voz, para que o ato de obediência seja efetivamente libertador, nenhum fonema que não seja de estrita autoria daquele que obedece.
A resposta mecânica a estímulos exteriores não é obediência e sim tolice, pois tem sua raiz não no sujeito que responde – que é nesse caso nada mais que um espelho a refletir cenas exteriores – mas geralmente em estruturas de poder, que dependem invariavelmente desses espelhos indolentes para manter no palco o seu teatro surreal." (Alysson Amorim)
A resposta mecânica a estímulos exteriores não é obediência e sim tolice, pois tem sua raiz não no sujeito que responde – que é nesse caso nada mais que um espelho a refletir cenas exteriores – mas geralmente em estruturas de poder, que dependem invariavelmente desses espelhos indolentes para manter no palco o seu teatro surreal." (Alysson Amorim)
-x-x-x-
"Os não-cristãos imaginam que para se converterem devem renunciar uma autonomia que todos possuem naturalmente, uma liberdade e uma independência que Jesus quer arrancar deles. Na realidade, quando começamos a imitar Jesus descobrimos que nossa aspiração à autonomia levou-nos a nos dobrarmos continuamente diante de indivíduos que podem não ser piores do que nós, mas que são, no entanto, modelos prejudiciais, porque não somos capazes de imitá-los sem cairmos na armadilha das rivalidades, nas quais ficamos cada vez mais enredados." (Renè Girard, citado por P. Brabo)
Fica aqui meu convite à reflexão.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Presente de Natal. Atrasado, mas...
Um presentão, sem dúvida.
Pudemos admirar e aproveitar por poucas horas essa dádiva. A flor se abre por uma noite, próximo da meia-noite, uma vez por ano, e pela manhã já está murcha. Várias vezes perdi a chance de admira-la. Pela manhã, percebia que havia florido na noite anterior. Desta vez, deu certo. De ontem para hoje 4 flores se abriram, todas branquíssimas e grandes - cerca de 20 cm de diâmetro - com um perfume delicado como suas pétalas. Não sei o nome da flor, que foi presente da Maria Isis, uma querida amiga, há muitos anos.
Um verdadeiro presente de Natal, apesar de ser 27 de dezembro. Apreciem.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Nunca
Nunca antes um texto havia me feito tão mal, por descrever, nua e cruamente, o que se passa no mais íntimo do meu ser, e que escondo de todos e até mesmo de mim. Com todas as letras, emoção e beleza que nossa língua pode conter.
Mas o Paulo Brabo escreveu, e, pior, eu li. E já não posso suportar o ímpeto de dizer: É isso!!!! É isso mesmo!!!
Esta tênue esperança, qual chama de vela que qualquer um pode apagar me impele a partilhar este texto aqui, leia-o quem quiser e saiba que é exatamente assim que me sinto.
Qualquer um
Estocado por Paulo Brabo sob a rubrica Manuscritos
Outro dia o filho que não tenho, e que já é grandinho o bastante para fazer esse tipo de pergunta, perguntou-me, olhando para o mundo, se existe esperança.
Era época de Natal e ele queria que minha resposta o enchesse de inspiração e de bons sentimentos; uma resposta que o capacitasse a abraçar o futuro com olhos brilhantes e pés otimistas. Queria, em outras palavras, uma mensagem.
– Esta, meu filho, é uma resposta que palavras não podem dar – menti o menos que pude, e invoquei não sei de onde um sorriso.
Quando ele for mais velho direi que não, que não há qualquer esperança. Andaremos lado a lado por um caminho no meio da tarde e confessarei que não enxergo esperança no mundo, nas religiões e instituições e, ainda menos, em mim mesmo. Direi que as belas mensagens otimistas que os homens trocam em ocasiões solenes são distrações que não chegam nem de perto a alterar a dura malha da realidade. As pessoas não se tornarão mais generosas, menos mesquinhas e mais iluminadas, porque vivi quarenta anos e a cada dia me distancio mais, eu mesmo, desse ideal ilusório.
Ele me olhará nos olhos e, sem dizer nada, abrirá um meio sorriso, porque verá que, embora não exista esperança, embora eu esteja convicto de que não há, cultivo ainda assim alguma.
Se tudo der certo, com o passar dos anos ele aprenderá a guardar a esperança como eu: como quem tem vergonha de permanecer criança e continuar olhando com fascinação para a chama de uma vela que qualquer um pode apagar.
Mas o Paulo Brabo escreveu, e, pior, eu li. E já não posso suportar o ímpeto de dizer: É isso!!!! É isso mesmo!!!
Esta tênue esperança, qual chama de vela que qualquer um pode apagar me impele a partilhar este texto aqui, leia-o quem quiser e saiba que é exatamente assim que me sinto.
Qualquer um
Estocado por Paulo Brabo sob a rubrica Manuscritos
Outro dia o filho que não tenho, e que já é grandinho o bastante para fazer esse tipo de pergunta, perguntou-me, olhando para o mundo, se existe esperança.
Era época de Natal e ele queria que minha resposta o enchesse de inspiração e de bons sentimentos; uma resposta que o capacitasse a abraçar o futuro com olhos brilhantes e pés otimistas. Queria, em outras palavras, uma mensagem.
– Esta, meu filho, é uma resposta que palavras não podem dar – menti o menos que pude, e invoquei não sei de onde um sorriso.
Quando ele for mais velho direi que não, que não há qualquer esperança. Andaremos lado a lado por um caminho no meio da tarde e confessarei que não enxergo esperança no mundo, nas religiões e instituições e, ainda menos, em mim mesmo. Direi que as belas mensagens otimistas que os homens trocam em ocasiões solenes são distrações que não chegam nem de perto a alterar a dura malha da realidade. As pessoas não se tornarão mais generosas, menos mesquinhas e mais iluminadas, porque vivi quarenta anos e a cada dia me distancio mais, eu mesmo, desse ideal ilusório.
Ele me olhará nos olhos e, sem dizer nada, abrirá um meio sorriso, porque verá que, embora não exista esperança, embora eu esteja convicto de que não há, cultivo ainda assim alguma.
Se tudo der certo, com o passar dos anos ele aprenderá a guardar a esperança como eu: como quem tem vergonha de permanecer criança e continuar olhando com fascinação para a chama de uma vela que qualquer um pode apagar.
Sorocaba, SP - Brasil, Natal de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Sem coração
“Who needs a heart, when a heart can be broken” (Quem precisa de um coração, quando um coração pode ser quebrado). Voltei a ouvir a fabulosa Tina Turner, na Pier FM (www.pierfm.com.br) “a radio que toca o coração”.
Tina está certa. Todos nós já tivemos nosso coração partido. Uma separação dolorosa, uma relação amorosa que chega ao fim, a perda de um ente querido, uma decepção com algo/alguém importante para nós, são fatos que machucam o coração.
Melhor não ter coração, ser insensível, não amar, não se apegar para não sofrer, não é?
Cuidado!!! Você pode fechar o coração para todo sentimento; torná-lo duro feito aço, inquebrantável, mas você perderá também o que torna a vida uma experiência única e indescritível; perderá o amor, a solidariedade, a empatia, a fraternidade.
Enfim, a humanidade!!!
Tina está certa. Todos nós já tivemos nosso coração partido. Uma separação dolorosa, uma relação amorosa que chega ao fim, a perda de um ente querido, uma decepção com algo/alguém importante para nós, são fatos que machucam o coração.
Melhor não ter coração, ser insensível, não amar, não se apegar para não sofrer, não é?
Cuidado!!! Você pode fechar o coração para todo sentimento; torná-lo duro feito aço, inquebrantável, mas você perderá também o que torna a vida uma experiência única e indescritível; perderá o amor, a solidariedade, a empatia, a fraternidade.
Enfim, a humanidade!!!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Futuro do Pretérito
“Tempo, tempo, tempo...”, já diziam Caetano Veloso em “Oração ao Tempo” e Pato Fu em “Sobre o tempo”. Se há coisa estranha nesse mundo é o tempo. James Taylor, em sua belíssima “Secret of Life” afirma que o próprio Einstein não o entendia - “Einstein said that he could never understand it all”. Se ele não alcançou a compreensão sobre o tempo, quem somos nós para fazê-lo, não é???
Mas nos fascina... nós o medimos, marcamos em segundos, horas, dias, meses, anos, séculos, milênios, eras... e não o compreendemos!!! Escrevemos tese e ficção sobre o tema, filmes, músicas, pinturas, máquinas do tempo... Estaremos perdendo tempo?
Ele nos aterroriza também. E sabe por quê? Porque o tempo é o espaço entre o início e o fim da vida, entre nascer e morrer. Nascer nós até entendemos, mas... morrer é algo incompreensível, aceitável para uns, inaceitável a outros, um mistério para todos.
Uma das características marcantes da música “Time”, do fabuloso Pink Floyd é o tempo que gastaram com a introdução da música – intermináveis dois minutos marcando os segundos - algo inimaginável no mundo musical capitalista de hoje. Já não temos tempo para assistir à passagem do tempo, “tempo é dinheiro” e o mundo é movido a dinheiro - “money makes the world go 'round” - não é?
Muitos medem suas vidas – “este ano fiz um monte de coisas!”; “ah, este ano não fiz nada!” - pela quantidade de coisas com que preencheram o tempo. Não será insano agir assim? Pois o tempo passa tão rápido que não conseguimos acompanhá-lo e ficamos com a sensação de sermos passados para trás...
Dá mesmo vontade de “pedir um tempo” - Time out!!! - e parar pra entender tudo isso.
Mas... não temos tempo!!!
Mas nos fascina... nós o medimos, marcamos em segundos, horas, dias, meses, anos, séculos, milênios, eras... e não o compreendemos!!! Escrevemos tese e ficção sobre o tema, filmes, músicas, pinturas, máquinas do tempo... Estaremos perdendo tempo?
Ele nos aterroriza também. E sabe por quê? Porque o tempo é o espaço entre o início e o fim da vida, entre nascer e morrer. Nascer nós até entendemos, mas... morrer é algo incompreensível, aceitável para uns, inaceitável a outros, um mistério para todos.
Uma das características marcantes da música “Time”, do fabuloso Pink Floyd é o tempo que gastaram com a introdução da música – intermináveis dois minutos marcando os segundos - algo inimaginável no mundo musical capitalista de hoje. Já não temos tempo para assistir à passagem do tempo, “tempo é dinheiro” e o mundo é movido a dinheiro - “money makes the world go 'round” - não é?
Muitos medem suas vidas – “este ano fiz um monte de coisas!”; “ah, este ano não fiz nada!” - pela quantidade de coisas com que preencheram o tempo. Não será insano agir assim? Pois o tempo passa tão rápido que não conseguimos acompanhá-lo e ficamos com a sensação de sermos passados para trás...
Dá mesmo vontade de “pedir um tempo” - Time out!!! - e parar pra entender tudo isso.
Mas... não temos tempo!!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Novo dia e horário... no AR !!!
Pra quem ainda não me ouviu, ou já ouviu e ainda não desistiu, segue dia e horário da minha entrada na Radio PIER FM (www.pierfm.com.br), "a radio que toca o coração".
E atenção, dorminhocos! Novo horário pela manhã, uma hora mais tarde, às 8 horas!!!
E, trabalhadores do Brasil varonil!!! À noite, uma hora mais tarde, às 20 horas, assim dá tempo de chegar em casa do trabalho e descansar ouvindo este que vos escreve!!!
Programa 03 - amanhã, dia 19/12 - 08:00 e 20:00
Programa 04 - segunda-feira, dia 22/12 - 08:00 e 20:00
Programa 05 - quarta-feira, 24/12 - 08:00 e 20:00
Programa 06 - sexta-feira, 26/12 - 08:00 e 20:00
Voce não vai se arrepender de ouvir... ou vai???
E atenção, dorminhocos! Novo horário pela manhã, uma hora mais tarde, às 8 horas!!!
E, trabalhadores do Brasil varonil!!! À noite, uma hora mais tarde, às 20 horas, assim dá tempo de chegar em casa do trabalho e descansar ouvindo este que vos escreve!!!
Programa 03 - amanhã, dia 19/12 - 08:00 e 20:00
Programa 04 - segunda-feira, dia 22/12 - 08:00 e 20:00
Programa 05 - quarta-feira, 24/12 - 08:00 e 20:00
Programa 06 - sexta-feira, 26/12 - 08:00 e 20:00
Voce não vai se arrepender de ouvir... ou vai???
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Tá bem... se eu fosse teólogo...
Alguns amigos da blogosfera começaram a brincadeira de responder a um questionário para saber com qual linha de pensamento teológico temos mais afinidade.
Afirmei que nem sei direito quem sou e no quê creio!!! Não sou teólogo, como poderia responder a um questionário com perguntas teológicas???
Mas, malditos, a tentação foi mais forte - sou mesmo um fracote - e acabei fazendo o tal teste.
Deu que sou 90% Paul Tillich - tive que correr pro Google pra saber quem foi o cara -, Calvino e Anselmo em segundo lugar - 67% - e em honroso quarto lugar, Karl Barth, com 58%.
Quando soube um pouco mais do cara, me deu até uma ponta de orgulho. Esse Paul Tillich foi um cara muito legal!!! Acho que até vou tentar ler alguma coisa dele, como "A Coragem de Ser". Só o título já é "irado" (gíria brasileira que quer dizer "muito bom"), não?
Fica como projeto para 2009...
Afirmei que nem sei direito quem sou e no quê creio!!! Não sou teólogo, como poderia responder a um questionário com perguntas teológicas???
Mas, malditos, a tentação foi mais forte - sou mesmo um fracote - e acabei fazendo o tal teste.
Deu que sou 90% Paul Tillich - tive que correr pro Google pra saber quem foi o cara -, Calvino e Anselmo em segundo lugar - 67% - e em honroso quarto lugar, Karl Barth, com 58%.
Quando soube um pouco mais do cara, me deu até uma ponta de orgulho. Esse Paul Tillich foi um cara muito legal!!! Acho que até vou tentar ler alguma coisa dele, como "A Coragem de Ser". Só o título já é "irado" (gíria brasileira que quer dizer "muito bom"), não?
Fica como projeto para 2009...
Receita para um casamento longo e... feliz!!!
A velha senhora, doente, estava em seus últimos dias; o marido, solícito, ao lado. Ela pediu que ele pegasse uma caixa que ficava dentro do quarda-roupa dela. Ele o fez, deu-lhe e perguntou: "O que voce guarda com tanto segredo aqui? Nunca me mostrou..." Ela abriu a caixa e viram muito dinheiro e uma pequena boneca de pano. Ele disse: "O que é isto?" Ela respondeu: "Quando me casei, minha mãe me mandou tecer uma boneca cada vez que tinha vontade de perder a paciência com você..." E ele a interrompeu: "Meu amor! Você perdeu a paciência comigo só uma vez! E esse monte de dinheiro?" Ela completou: "Ah, querido, cada vez que a caixa se enchia de bonecas, eu as vendia para ter mais espaço, e guardava o dinheiro aqui..."
Completo hoje, 31 anos de casamento - feliz - com Elaine. Creio que duas razões para estarmos juntos até hoje é que nos amamos muito e Elaine deve ter um baú de dinheiro...
Feliz aniversário, amore!!!! Topas mais 31???
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Mais Rubinho no ar !!!
Como não recebemos dos ouvintes - creio que eram dois - nenhum pedido de cancelamento do programa, vamos insistir!!!
Amanhã, às 7 horas da matina - meus amigos europeus já estarão acordados, eles acordam tão cedo!!! - com "vale a pena ouvir de novo" às 19 horas, estarei na radio Pier FM, do meu amigo blogueiro Valter Ferraz.
Façam um esforço e ouçam-me. Se a audiência não subir pelo menos 50%, corro o risco de "perder o emprego"!!!
Brincadeiras à parte, o convite é sincero, e espero que os que se derem ao trabalho de ouvir, gostem e permaneçam na Pier FM, que é uma radio muito legal, é a "radio que toca o coração" com muita música de primeiríssima qualidade.
Até lá, então!!!
Amanhã, às 7 horas da matina - meus amigos europeus já estarão acordados, eles acordam tão cedo!!! - com "vale a pena ouvir de novo" às 19 horas, estarei na radio Pier FM, do meu amigo blogueiro Valter Ferraz.
Façam um esforço e ouçam-me. Se a audiência não subir pelo menos 50%, corro o risco de "perder o emprego"!!!
Brincadeiras à parte, o convite é sincero, e espero que os que se derem ao trabalho de ouvir, gostem e permaneçam na Pier FM, que é uma radio muito legal, é a "radio que toca o coração" com muita música de primeiríssima qualidade.
Até lá, então!!!
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